Substituto de Dallagnol, Hauly diz ser contra Banco Central independente e privatizações nos setores de energia e saneamento [vídeo]

Após o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmar a diplomação de Luiz Carlos Hauly na vaga de Deltan Dallagnol, como deputado federal pelo Podemos do Paraná, o novo parlamentar declarou ao Podcast do Esmael, neste sábado (10/6), ser contrário ao Banco Central independente e privatizações nos setores de energia e saneamento básico. Abaixo, assista o vídeo.

“Sempre fui contra a privatização da Copel e da Sanepar”, resumiu Hauly, ao se referir à Companhia Pananaense de Energia e à Companhia de Saneamento do Paraná, ambas estatais, que estão nos planos de venda pelo governo do Paraná. “Também sou contra o Banco Central Independente”, emendou o substituto de Dallagnol, que se declara social-democrata, liberal e cristão.

Deputado federal por 7 mandatos, Hauly já foi secretário de Estado da Fazenda do Paraná. Ele conta na entrevista que o fornecimento do insumo energia é condição para que empresas se instalem no estado. Além disso, o parlamentar testemunha que a Copel é a companhia mais eficiente do país.

“A Copel e a Sanepar são as duas melhores empresas do setor no Brasil, e uma das melhores do mundo, mesmo considerando que o Brasil seja um país pobre. Essas duas empresas oferecem serviços de qualidade de padrão internacional, como fornecimento de água tratada e eletricidade, que são os melhores do Brasil”, disse ele.

Hauly conta que, quando era secretário da Fazenda, testemunhou uma empresa japonesa veio para o Paraná, especificamente para a região metropolitana de Curitiba, por conta da energia de qualidade e barata dentre 200 itens de uma planilha.

“O Paraná tinha a menor taxa de interrupção de energia elétrica no Brasil, o que significava que as máquinas de produção de pneus não poderiam sofrer quedas de energia. Isso era crucial”, completou o deputado do Podemos.

Economia

“E, digo mais, a avicultura, por exemplo, deputado, envolve a criação de aves, certo? É preciso ter controle térmico. Indústrias como termolabes, cozidos, farmacêutica, entre outras, não podem sofrer interrupções. Energia, bem, isso é essencial”, concluiu.

Assista ao trecho da entrevista:

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