O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) faz o papel de rato numa corrida maluca contra o gato, nesse caso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Desde 30 de dezembro, o antigo mandatário foge do novo inquilino do Palácio do Planalto como o rato foge do gato.
Bolsonaro anunciou que voltará ao Brasil na quinta-feira, dia 30 de março, véspera do aniversário do golpe militar de 1964. Ele iria aproveitar a viagem de Lula à China para fazer a festa com recepção no aeroporto e outras fanfarrices. No entanto, isso tudo poderá ser repensado porque o petista cancelou o embarque para o país asiático.
O rato queria fazer a festa na ausência do gato.
Lula alegou que contraiu broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A, por isso não irá ao encontro do líder chinês Xi Jinping e não prestigiará a posse de Dilma Rousseff na presidência do banco do BRICS, em Xangai.
O presidente Lula fez certo em ficar para curar-se da doença? O Blog do Esmael acredita que sim. E, coincidentemente, debelar problemas políticos internos e externos nesses tempos de extremismos políticos.
Sobre o golpe de 31 de março de 1964
O golpe militar de 1964 foi um movimento político-militar que teve lugar no Brasil em 31 de março de 1964, quando o presidente João Goulart foi nomeado e se instalou um governo militar em seu lugar.
O golpe foi motivado por militares brasileiros, com o apoio de setores conservadores da sociedade brasileira e o respaldo dos Estados Unidos. A justificativa oficial para o golpe alimenta o temor à crescente influência comunista no Brasil e à necessidade de restaurar a ordem e a estabilidade no país.
Após o golpe, o governo militar iniciou uma série de medidas para consolidar seu poder e eliminar qualquer oposição política. Isso inclui a suspensão das garantias constitucionais, a censura dos meios de comunicação, a repressão da dissidência política e a perseguição de ativistas e líderes sindicais.
O governo militar no Brasil durou até 1985, quando finalmente restabeleceu a democracia. Durante esse tempo, o país sofreu uma série de violações aos direitos humanos e a economia brasileira foi afetada por políticas autoritárias e pouco eficazes.
Presos, torturados, mortos e desaparecidos
Durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), estima-se que pelo menos 434 pessoas foram assassinadas ou desaparecidas por motivos políticos e muito mais foram torturadas e encarceradas pela polícia política do regime.
O regime militar brasileiro utilizou uma série de táticas repressivas para manter o controle político, incluindo tortura, assassinato e desaparição forçada de pessoas consideradas “inimigos do estado”. Muitos dos desaparecidos foram sequestrados e nunca encontraram seus corpos, o que gerou um doloroso legado de impunidade no Brasil.
A Comissão Nacional da Verdade, estabelecida em 2012 para investigar os crimes cometidos durante a ditadura, identificou 377 vítimas de violações de direitos humanos, incluindo pessoas que foram torturadas, asesinadas ou desaparecidas. No entanto, acredita-se que a cifra real de vítimas é muito maior, já que muitas pessoas nunca foram relatadas como desaparecidas e muitas mortas foram registradas como acidentais ou justificadas pela polícia militar.
Em resumo, a ditadura militar no Brasil deixou um triste legado de violência e repressão política, e é importante seguir registrando e denunciando os crimes cometidos durante esse período obscuro da história brasileira.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
O povo acredita que Bolsonaro irá voltar, pelo que se vinculou, ele está procurando um país europeu que não tenho acordo de extradição como Brasil, para ir para lá, e não voltar mais, porque nos EUA a sua estádia além de esta finalizando, ele corre risco de ser extraditado. O cara é muito CARA DE PAU.