O presidente cessante Jair Bolsonaro (PL) começou uma frenética campanha nas redes sociais, com anúncios pagos, jurando que não é pedófilo. Ele recorreu ao Google para tentar gerenciar mais uma crise de imagem a 15 dias da eleição no segundo turno.
“Bolsonaro não é pedófilo”, diz o banner veiculado por meio de mídia programática [anúncio automatizado com ajuda de robôs].
O anúncio no banner redireciona o navegante para o site oficial da campanha de Bolsonaro, no entanto, o presidente não dá nenhuma explicação sobre sua fala – ‘pintou um clima’ com meninas venezuelanas de 14 e 15 anos – durante uma entrevista.
Talvez Carluxo, o filho zero dois do presidente, esteja aproveitando o fluxo da procura por “Bolsonaro pedófilo” para vender o peixe do pai nas vésperas das eleições. Ou seja, o tema pode ter virado um “gatilho” para a propaganda do mandatário.
Na página de Bolsonaro, nada sobre pedofilia ou um pedido de desculpas para meninas e mulheres. Ele mostra supostos “feitos” do governo que se finda.
Bolsonaro foi entrevistado na sexta-feira (14/10) pelo canal do Youtube Paparazzo Rubro-Negro.
– Eu estava em Brasília, na comunidade de São Sebastião, se eu não me engano, em um sábado de moto […] parei a moto em uma esquina, tirei o capacete, e olhei umas menininhas 3/4 bonitas de 14/ 15 anos arrumadinhas, em sábado, em uma comunidade e vi que eram meio parecidas, pintou um clima, voltei. ‘Posso entrar na sua casa?’ Entrei. Tinha umas 15/20 meninas, sábado de manhã se arrumando, todas venezuelanas. E eu pergunto: meninas bonitinhas 14/15 anos se arrumando no sábado para quê? Ganhar a vida – disse o presidente.
A fala do presidente Bolsonaro causou nojo, repulsa, indignação, revolta e choque.
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