Uma discussão acalorada ocorreu na Comissão de Segurança Pública do Senado Federal entre o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e o senador Sergio Moro (União-PR), na manhã desta terça (9/5). O embate se deu enquanto Dino respondia a uma lista de perguntas feitas por Moro sobre as ações do Ministério da Justiça.
Moro, que anteriormente ocupou a pasta no governo de Jair Bolsonaro (PL) e foi juiz da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, conhecido por sua atuação na Operação Lava Jato, não gostou da resposta do ministro e o acusou de debochar.
“Eu não tratei com deboche o ministro, peço respeito”, disse Moro. Mas Dino rebateu: “Vim aqui para ser respeitado. Se um senador acha que pode cercear a minha palavra, se um senador diz que eu tenho que ser preso. Isso é respeito? Pense com a sua consciência”.
O clima esquentou ainda mais quando Dino provocou Moro afirmando que “nunca teve sentença anulada”. A declaração foi uma referência à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que anulou as condenações aplicadas por Moro ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no âmbito da Operação Lava Jato.
“Sou uma pessoa honesta, sou ficha limpa, sou juiz, nunca fiz conluio com o Ministério Público, nunca tive sentença anulada. Portanto eu repilo veementemente qualquer ofensa à minha honra, e ninguém vai me impedir de defender a minha honra, porque quem tem honra defende”, disse o ministro.
O bate-boca entre os dois políticos chamou a atenção do público presente e gerou intensas discussões nas redes sociais. O embate entre Dino e Moro demonstra a tensão existente no atual cenário político brasileiro, com as disputas de poder em diferentes níveis de governo. Acompanhe as últimas notícias sobre esse tema no Blog do Esmael.
Flávio Dino anuncia operações para apreender armas não recadastradas
O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou em audiência pública na Comissão de Segurança Pública (CSP) que a Polícia Federal deve iniciar, ainda este mês, operações para apreender armas de fogo não recadastradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Dino destacou que 6.168 armas de uso restrito não tiveram o registro renovado no prazo concluído na semana passada.
De acordo com o ministro, o governo Lula prepara um novo decreto para promover um “controle responsável” do arsenal na mão de civis. “Teremos a apresentação do novo marco regulamentar da Lei 10.826, de 2023. O novo decreto será apresentado ao presidente da República para que possamos dar uma continuidade à política de controle responsável de armas”, afirmou Dino.
Em meio aos debates sobre armas, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) alertou que armas de uso restrito nas mãos de civis são desviadas para o crime organizado. Já o senador Magno Malta (PL-ES) defendeu o acesso de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) às armas de fogo.
Dino argumentou que “alguns CACs se associaram a práticas criminosas” e destacou que grande parte dessas armas foi parar nas mãos de organizações criminosas. O ministro ressaltou que ações do governo vêm sendo tomadas para combater o crime organizado.
O problema das armas de fogo em mãos erradas é um dos grandes desafios da segurança pública do país e as operações para retirada dessas armas são importantes medidas para garantir a paz social.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Sou paranaense, e já tivemos Senadores que nos honraram. Agora temos três que se juntar não dá um que preste. Infelizmente o Moro é a raiz da gente ser taxado de “germe do fascimo”. Bom para os envolvidos em sua eleição. Só nos faz passar vergonha. E produzir algo de útil para o Paraná e Brasil, nem pensar. Porque nem sabe o que fazer lá. Não sabe o que é política pública. E aí fica complicado. Será que vamos ter que aguentar 08 anos com ele nos passado atestado de…..nem quero dizer.
Podia dormir sem essa hein Moro! Estamos pagando o seu salário para você fazer constantes desserviços ao pais. Que seja cassado e preso o mais rápido possível!!!