Tudo que Lula e Alckmin falaram a deputados e à equipe de Transição em Brasília

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin conversaram com deputados no CCBB, em Brasília. Eles falaram também à equipe de transição do governo. O Blog do Esmael transmitiu ao vivo. Assista abaixo.

Lula foi às lágrimas quando disse que não esperava que a fome voltasse ao país. “Hoje repito o mesmo discurso de 2002. Porque, se, ao final do meu mandato, cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando, terei cumprido a missão da minha vida”, chorou.

Foi a primeira e última reunião de Lula com a transição antes da viagem para o Egito, onde o presidente eleito participa como convidado especial da COP 27.

Lula ainda pediu para que todos os brasileiros usando a camisa verde e amarela durante os jogos da Copa do Mundo. “Não tenham vergonha de usar. Não pertence a partido ou candidatos. Só que você vão me ver com a camisa número 13”, disse.

A reunião pública entre Lula, Alckmin e equipe de transição do governo durou 50 minutos.

O que disse Lula no CCBB:

  • A comissão de transição deve fazer um levantamento da situação do país. E a partir desse levantamento, nós vamos tomar decisões para o futuro do Brasil. Estamos começando esse processo.
  • Quem nasce no asfalto, com energia elétrica e água potável, não sabe o significado de fazer cisternas no Brasil. Quando a fizemos mais de 1 milhão de cisternas, pensamos na sobrevivência e na dignidade das pessoas que mais precisavam.
  • Não esperava que a fome voltasse ao país. Hoje repito o mesmo discurso de 2002. Porque, se, ao final do meu mandato, cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando, terei cumprido a missão da minha vida.
  • Ontem eu visitei as instituições para mostrar que agora teremos paz, porque haverá respeito. Nosso governo será o governo do diálogo. E o Brasil voltará a ter civilidade.
  • Eu quero ser cobrado pelas pessoas. Não quero tapinha nas costas. Tem que existir cobrança, porque existe uma dívida social com o povo brasileiro. Temos que estender a mão para quem não teve oportunidades.
  • A democracia está de volta. A civilidade está de volta. E o povo será ouvido e poderá dar palpite naquilo que vamos fazer.
  • Eu sou um homem sem mágoa, sem ressentimento, mas com muito compromisso. Eu só voltei porque acredito que o Brasil pode ser feliz de novo.
  • Em um único dia, eu recebi 26 telefonemas de lideranças internacionais. Existe muita expectativa com o futuro do Brasil. Eu não quero guerra, eu quero paz. E é esse país que eu vou ajudar a construir.
  • A Copa do Mundo começa daqui a pouco e a gente não tem que ter vergonha de vestir a camiseta verde e amarela. A camiseta não é de partido político, é do povo brasileiro. Vocês vão me ver usando a camiseta amarela, só que a minha terá o número 13.

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Lula e Alckmin falam a deputados em Brasília

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