O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na quarta (09/11), durante coletiva à imprensa, que o Brasil irá voltar à normalidade com a saída do mandatário derrotado Jair Bolsonaro (PL).

“Vim a Brasília hoje para mostrar o nosso respeito às instituições. O Brasil irá voltar à normalidade e nosso povo irá voltar a poder sonhar com o futuro”, disse o presidente eleito.

Para Lula, um governante precisa ter a clareza que irá governar com as pessoas que foram eleitas, com pessoas que pensam diferente dele e de seu grupo político. “E nossa obrigação é tentar convencê-las de nossas propostas. O Brasil não tem mais tempo para xingamentos e ódio”, frisou.

O presidente eleito Lula disse desejar que o povo brasileiro recupere sua cidadania. “Vamos retomar o Farmácia Popular, o PNAE. E no dia 1° [de janeiro de 2023] vamos tomar posse e no que depender de mim, no dia 2 já estaremos trabalhando para reativar obras para gerarmos empregos e desenvolvimento”, afirmou.

“Esse país vai voltar à normalidade. E a nossa maior prioridade será o combate à fome e a dívida social com o povo brasileiro”, reforçou Lula.

“Sei que é possível recuperarmos a harmonia entre as instituições e a normalidade no país. É para isso que já estamos trabalhando”, completou Luiz Inácio Lula da Silva.

Enquanto Lula falava à imprensa, no Distrito Federal, o Ministério da Defesa comunicava em nota – revelada em primeira mão pelo Blog do Esmael – de que as Forças Armadas não encontraram nenhuma irregularidade nas urnas eletrônicas, pondo fim a uma falsa narrativa bolsonarista sobre fraude eleitoral.

“Não existe possibilidade de discurso golpista”, disse Lula, ao responder se acreditaria que Bolsonaro não reconheceria o resultado das eleições.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), comentou o relatório das Forças Armadas.

“Como previsto relatório do Ministério da Defesa deu em nada, total lisura das urnas. Isso foi só pra atender de forma irresponsável ao capricho de Bolsonaro. Golpistas não vão conseguir atrapalhar a democracia. Melhor aceitarem a escolha do povo e deixar o país seguir em frente”, disse a dirigente petista.