Agências não checam fake news da mídia no caso da ONU

A mídia brasileira é uma piada de mau gosto. Criou um esquema picareta para patrulhar a opinião alheia, que se diz isento, as fact checking, mas essas agências de checagem se calam diante das fake news dos jornalões.

O caso da Comissão dos Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que concedeu liminar favorável à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mostra o tamanho da canalhice de parte da velha mídia golpista.

Este caso é emblemático porque envolve [o desrespeito de] direitos civis fundamentais cujos tratados internacionais o Brasil é signatário.

Em outro recente imbróglio envolvendo Lula, as agências de checagens “fact checking” — Lupa, Aos Fatos, Fake ou fato, et caterva — também se fingiram de mortas diante das fake news de mídia contra o assessor do Papa Francisco, Juan Grabois, que veio trazer ao ex-presidente um rosário abençoado na Polícia Federal de Curitiba.

A própria prisão de Lula, objeto da liminar da ONU, é outro episódio gerado por sucessivas fake news lideradas pela Rede Globo. O art. 5º, LVII da Constituição Federal de 1988, tem a seguinte dicção: “ninguém será considerado culpado até transito em julgado de sentença penal condenatória”. Ou seja, prevê a presunção da inocência até o trânsito em julgado da sentença condenatória.

As agências de checagens “fact checking” — Lupa, Aos Fatos, Fake ou fato — só enxergam o que os barões da mídia e o poder econômico mandam elas enxergar. São esquemas desmoralizados, portanto. Não sobreviverão nem um verão.

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