A 13 dias da votação eleição de prefeito ainda é censurada no Brasil

A mídia corporativa prefere cobrir a eleição americana a discutir a disputa pelas prefeituras nos 5.570 municípios brasileiros. A 13 dias da votação o processo eleitoral verde-amarelo ainda está sob censura. Nada ou quase nada se lê, se ouve ou se assiste no País sobre a sucessão municipal. Tempos estranhíssimos.

A empolgação de Globo et caterva é com Donald Trump e Joe Biden. O mesmo entusiasmo que tem Jair Bolsonaro. ‘Tesão de argola’, diria o guru Olavo de Carvalho.

O fato é que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob o fetiche de mediar a verdade, acabou censurando e interditando as discussões enquanto os veículos de comunicação descumpriram seu papel social, dificultado o acesso à informação. Os 147 milhões de eleitores brasileiros irão às urnas em menos de duas semanas às cegas, sem informações, sem conhecer candidatos e propostas.

Some-se a isso tudo a censura nas aplicações de internet –Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, dentre outros– que preferiram não mostrar vida no âmbito da disputa eleitoral. A discussão só tem vez se houver pagamento. Os algoritmos foram programados para interditar qualquer debate orgânico, isto é, não pago.

A quem beneficia a censura nas eleições municipais? Quem ganha com a falta de debates?

A princípio, a Globo que joga o jogo pensando que o Rio é o Brasil. Também faturam alto as aplicações de internet, que ganham muito dinheiro com a permissividade do TSE –que se transformou num pretensioso tribunal em busca da verdade absoluta, portanto censor. A burguesia paulistana, que, por falta do contraditório, impõe sua estratégia política em São Paulo.

Economia

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