Após misterioso sumiço, ‘Véio da Havan’ reaparece em público ao lado de Bolsonaro

O empresário catarinense Luciano Hang, o Véio da Havan, reapareceu em público nesta quarta (7), em Brasília, na cerimônia de lançamento do programa Voo Simples.

Ao lado do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes, um sorridente Véio da Havan não explicou o motivo de misterioso seu sumiço.

Uma das hipóteses para a sua submersão, por alguns meses, foi o inquérito no STF das fake news. Outra diz respeito ao julgamento da cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, no TSE. O empresário está no rol dos investigados que disseminaram notícias falsas nas eleições de 2018.

O misterioso sumiço do Véio da Havan também tem a ver com o bloqueio de seu perfil nas redes sociais pelas empresas de aplicação da internet (Twitter, por exemplo). O correligionário de Bolsonaro teria abusado das fake news.

Outro motivo que levou ao recolhimento político do Véio da Havan seria o financiamento de extremistas contra o Congresso e o Supremo. Nas manifestações ocorridas em junho, em Brasília, por exemplo, as barracas dos fundamentalistas foram adquiridas nas Lojas da Havan –segundo investigadores.

Sobre o programa Voo Simples

O programa Voo Simples consiste em medidas para flexibilizar e revogar normas da aviação civil no país.

Economia

O presidente Jair Bolsonaro e diversos ministros participaram do evento de lançamento no Palácio do Planalto.

Ao todo, são 52 iniciativas, que incluem, por exemplo, o fim da validade para a renovação da habilitação de pilotos, o fim de autorização prévia para a construção de aeródromos, a digitalização de documentos de voos e de registro de aeronaves.

Outra mudança é a permissão para operação em águas brasileiras na região da Amazônia Legal, por meio de aeronaves anfíbias (que pousam na água), como forma de estimular os serviços de aviação na região.

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Moro rompe silêncio após declaração polêmica de Bolsonaro sobre a Lava Jato

Na calada da noite desta quarta (7), o ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro rompeu o silêncio para fazer uma solene declaração acerca da polêmica fala do presidente Jair Bolsonaro sobre o fim da Lava Jato.

Moro disse que não tem dúvidas que as tentativas de acabar com a Lava Jato representam a volta da corrupção.

Segundo o ex-juiz, o fim da força-tarefa seria o triunfo da velha política e dos esquemas que destroem o Brasil e fragilizam a economia e a democracia.

“Esse filme é conhecido”, disse Moro. “Valerá a pena se transformar em uma criatura do pântano pelo poder?”, perguntou o há pouco ministro da Justiça.

O diabo é que Moro se entregou à velha política, em 2018, quando ele se propôs a prende Lula para facilitar a vitória de Jair Bolsonaro.

Ato contínuo, o então juiz da Lava Jato deixou a toga para se transformar nessa criatura do pântano –seduzido pela ideia de poder.

Na tarde de hoje, Bolsonaro afirmou que acabou com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo.

“Acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção no governo”, disse o piadista dublê de presidente.