O plenário do Supremo Tribunal Federal irá dissecar o cadáver da Lava Jato, em data ainda não definida, a pedido do ministro Edson Fachin.
O relator da Lava Jato no STF acredita que ainda há batimentos e, por isso, expõe as vísceras da força-tarefa num momento que o ex-juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol estão sob máxima suspeição.
Fachin, que tomou para a si as dores do revés de ontem (27) na Segunda Turma, quer que o plenário do Supremo confirme [ou não] a anulação da sentença de Moro, no caso do ex-presidente da Petrobras Ademir Bendine.
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Moro condenou Bendine sem oportunizar o pleno exercício da ampla defesa e do contrário, haja vista o ex-juiz ter dado a sentença sem que o réu tivesse conhecimento do que fora acusado pelos seus delatores.
A derrapada na Lava Jato parece ser regra porque, nesta quarta (28), mais um processo foi devolvido por Fachin para que o réu fosse ouvido –no caso do terreno não comprado pelo Instituto Lula, que envolve o ex-presidente Lula.
Moral da história: Fachin, Moro e Dallagnol não são muito íntimos da Constituição Federal do Brasil.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.