Crise: Desemprego é maior entre as mulheres


As mulheres representam mais de 50% da população em idade ativa, mas continuam a ocupar a menor fatia do mercado de trabalho brasileiro. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, nos últimos dois trimestres, mostram que o percentual de mulheres em idade de trabalhar era de 52,4% em todo o país, mas apenas 45,4% estavam entre a população ocupada e 50,7% entre a desocupada.

Entre os mais de 13 milhões sem empregos, as mulheres continuam sendo as mais afetadas pelo desemprego permanente, informalidade e precarização. Além dos fatores como dupla ou tripla jornada atribuída às mulheres e o cotidiano machista dentro de diversas atividades produtivas, o que aumentam as dificuldades para uma maior e mais qualificada inserção feminina no mercado de trabalho.

A distribuição regional do desemprego, apesar de variações, mantém as mulheres na liderança do flagelo da falta de ocupação, como na região metropolitana de São Paulo.

E a atual política econômica do governo Bolsonaro não indica nenhuma melhora nesses índices.