Um ano de golpe, um ano de canalhices

“Canalhas! Canalhas! Canalhas!”, bradava há um ano Roberto Requião (PMDB-PR) em antológico discurso na tribuna do Senado. Ele se insurgia contra a cassação de Dilma Rousseff (PT) e o ataque à democracia.

“A Constituição Federal está sendo rasgada e estamos diante de um golpe de Estado”, denunciara o peemedebista, que, ao logo dos últimos 12 meses, viu todas as suas preocupações virarem fatos no governo Michel Temer (PMDB).

Para Requião, a entrega de serviços públicos como água e energia para o mercado é “canalhice” que irá aumentar preços para lucro de seus detentores.

Diante da entrega do patrimônio público, o senador paranaense puxa referendo contra a entrega do setor elétrico, petróleo e e da Amazônia. A ideia dele é mobilizar a sociedade por meio de uma petição eletrônica do Avaaz, na internet, e propor um Decreto Legislativo no Congresso revogando todas as leis de Michel Temer nocivas aos interesses dos brasileiros.

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ressalta que a herança do golpe, um ano depois, é o retorno do Brasil ao mapa da fome, dois milhões e meio de desempregados a mais, ataques aos direitos e, agora, uma ofensiva para privatizar o patrimônio do país.

A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, lamenta que em apenas um ano após o afastamento definitivo da presidenta Dilma pelo Senado, o Brasil está num processo acelerado de destruição em todos os níveis. “Nunca se destruiu tanto em tão pouco tempo. Nunca o Brasil desceu tão baixo aos olhos do mundo”, afirma.

Economia

Relembre o antológico discurso “Canalhas! Canalhas! Canalhas!” de Requião:

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