Para barrar a eleição direta em 2018, Estadão propõe parlamentarismo já

Sob o argumento de que o parlamentarismo já vigora ‘improvisadamente’ no país, o Estadão quer barrar a eleição direta — e uma possível volta do ex-presidente Lula — com um novo golpe.

Em editorial desta segunda-feira (14), o jornalão pró-Michel Temer (PMDB) afirma que no Brasil “o presidente, como se fosse um primeiro-ministro, tem meios de interferir no processo legislativo”. A tese central da publicação é de que o parlamentarismo já é uma realidade no país. Ora, portanto, dizemos, uma prova concreta que não funciona mesmo!

O Estadão não revela aonde quer chegar, mas o Blog do Esmael descortina isso: eleger o próprio Temer primeiro-ministro, sem precisar passar pelo crivo do voto majoritário; bastaria ao ilegítimo candidatar-se a deputado federal e caberia ao Congresso eleger o chefe de governo, sem precisar de eleição presidencial.

O jornalão da velha mídia golpista reconhece que o parlamentarismo já fora rejeitado duas vezes em plebiscito, em 1963 e 1993, mas acredita que as condições estão dadas para um novo golpe para afastar o povo de escolher o PT em 2018.

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