Grécia diz “NÃO” ao ajuste fiscal imposto pelo FMI e União Europeia

Oxi_Grecia_TsiprasCerca de 60% dos gregos disseram neste domingo (5) “NÃO” ao ajuste fiscal imposto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e União Europeia (UE). O resultado do plebiscito convocado há dez dias representa uma vitória do primeiro-ministro Alexis Tsipras.

A contrariedade dos gregos com a política de austeridade também significa uma importante derrota para a primeira-ministra alemã Angela Merkel, principal liderança do bloco econômico europeu.

A Grécia experimentou nos últimos cinco anos recessão e desemprego que entre o jovens chega a 50%. O país seguira à cartilha da UE e hoje, na prática, foi dado um basta a essa política enlatada. Além disso, Atenas deixará de pagar € 1,6 bilhão aos credores.

Grosso modo, os gregos rejeitaram um ajuste fiscal muito parecido que esse oferecido pelo governo Dilma Rousseff aos brasileiros.

A vitória do “NÃO” no plebiscito deste domingo, necessariamente, não obrigará a Grécia deixar a Zona do Euro. Pelo contrário. Reforça a posição na negociação do governo Tsipras com o bloco econômico.

Também é fundamental destacar que o plebiscito grego inspira outros governos do planeta a questionar ingerências na economia de organismos internacionais, bem como modelos que atentam contra a soberania dos países.

Economia

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