Nesta segunda-feira, dia 4 de setembro de 2023, o Brasil completa dois mil dias desde a trágica morte da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em um crime que chocou a nação.
A data não apenas marca uma dolorosa lembrança, mas também destaca a persistente incógnita que assombra o país: quem mandou matar Marielle Franco?
Em 14 de março de 2018, o Rio de Janeiro perdeu uma de suas vozes mais corajosas e dedicadas na luta em defesa dos socialmente mais vulneráveis.
Marielle, uma defensora dos direitos humanos e das minorias, foi brutalmente assassinada a tiros, em um crime que evidenciou as profundas questões de violência e impunidade que permeiam nossa sociedade.
Dois mil dias se passaram desde então, e ainda não temos uma resposta definitiva para essa pergunta fundamental para o marco civilizatório brasileiro.
Os investigadores, jornalistas e o público em geral continuam a buscar respostas, mas a verdade parece evasiva.
As investigações iniciais levaram a prisão dos milicianos Ronnie Lessa, Élcio Queiroz e Maxwell Simões Corrêa, o Suel.
Eles foram acusados de executar o crime, mas a questão de quem ordenou o assassinato permanece sem resposta.
Os laços políticos de Marielle e seu ativismo incisivo levantam a suspeita de que poderosos interesses podem estar envolvidos.
A persistência na busca por respostas é um testemunho da força da sociedade civil e do compromisso em fazer justiça.
No entanto, é essencial que as autoridades façam todo o possível para garantir que a investigação seja transparente e completa.
Em julho passado, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que é inegável o vínculo dos homicídios com a atuação das milícias e do crime organizado no Rio de Janeiro.
O legado de Marielle Franco vive através das inúmeras pessoas que continuam a lutar por justiça e igualdade no Brasil.
Enquanto não encontrarmos a resposta para a pergunta que nos atormenta, seu espírito persevera na busca pela verdade dos fatos.
Nas vésperas do Dia da Independência, 7 de setembro, enquanto celebramos nossa pátria, lembramos também que a verdade e a justiça são valores essenciais que devem ser mantidos vivos.
Até que a pergunta sobre quem mandou matar Marielle Franco seja respondida, a busca por justiça continua.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Só iremos saber depois que o inelegível estiver na Papuda. Ele sabe quem foi, aliás, acho que até….calate boca.
Grandes merda.