Véio da Havan estuda comparecer fantasiado de petista na CPMI do 8 de Janeiro, em caso de convocação

No desenrolar da investigação envolvendo os empresários Luciano Hang, da Havan, e Meyer Nigri, da Tecnisa, por conta das mensagens de teor golpista trocadas via WhatsApp em 2022, a CPMI do 8 de Janeiro novamente se depara com a possibilidade de convocar ambos para depoimento.

Enquanto o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu prorrogar a investigação por mais 60 dias, a CPMI continua a avaliar nomes para convocação, com Luciano Hang, também conhecido como “Véio da Havan”, como um dos alvos prioritários.

O senador Randolfe Rodrigues (sem partido) é o autor do requerimento para a convocação de Nigri, enquanto a deputada Erika Hilton (PSol-SP) pediu, no início da CPMI, a convocação do dono das Lojas Havan.

Na terça-feira (22/8), a reunião da CPMI foi cancelada devido à falta de consenso em relação aos convocados.

A relatora Eliziane Gama (PSD-MA) apresentou uma lista com mais de 140 nomes considerados “golpistas”, levantando questionamentos sobre quem deveria ser convocado para prestar esclarecimentos.

Nesse contexto, Luciano Hang se destaca como uma figura central na discussão.

Economia

Recentemente, o celular de Luciano Hang foi apreendido pela Polícia Federal, porém, o empresário se recusa a fornecer a senha de acesso ao aparelho.

Como resultado, Alexandre de Moraes estendeu o prazo das investigações, buscando desvendar a possível relação das mensagens com as ações do empresário e seu envolvimento em atividades de cunho golpista.

Surpreendentemente, em um possível cenário de convocação pela CPMI, Luciano Hang revelou ter um plano para o seu comparecimento – caso seja inexorável.

O empresário considera a possibilidade de se apresentar vestido com uma fantasia de petista, qual seja, vestido de terno vermelho e estrela no peito.

Essa peculiar ideia surge em um contexto no qual Hang tem sido chamado de “Véio da Havana” nas redes sociais, fazendo uma associação entre seu nome e a capital cubana, em referência à sua postura política e ao seu “neoativismo” comunista.

Vale recordar que em setembro de 2021, durante sua participação na CPI da Covid, Luciano Hang já havia chamado a atenção ao comparecer vestido como Zé Carioca, em um traje verde-amarelo que gerou controvérsias.

Enquanto a CPMI do 8 de Janeiro continua a avaliar sua lista de convocados e a investigação liderada pelo STF prossegue, a figura do “Véio da Havan” permanece no centro das atenções, tanto pela repercussão de suas ações quanto por suas respostas midiáticas a um possível chamado para depoimento.

O desenrolar desses eventos continua a capturar a atenção do público e a levantar questões sobre a interseção entre o mundo empresarial, a política e as investigações em curso.

Enquanto isso, na vida real, as privatizações prosseguem, a exemplo do da Copel, as rodovias continuam sendo leiloadas, e a taxa de juros nas alturas (444% no rotativo do cartão de crédito e 180% no cheque especial).

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