Retrospectiva 2022: rumores sobre renúncia de Bolsonaro antes da posse de Lula

O presidente derrotado e cessante Jair Messias Bolsonaro (PL) está recluso desde a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 30 de outubro. Ele apareceu em público somente um mês depois do segundo turno e tem sido econômico em manifestações nas redes sociais, onde ele sempre foi muito ativo. Há [ainda] rumores de que o inquilino do Palácio do Planalto renuncie ao cargo antes da posse do petista.

Os rumores foram registrados pelo site Metrópoles, parceiro do Blog do Esmael, que confirmou essa possibilidade junto com parlamentares que apoiaram Bolsonaro no primeiro e no segundo turnos.

De acordo com o jornalista Guilherme Amado, colunista no Metrópoles, o entorno de Bolsonaro teme que ele não conclua o mandato. O relato de pessoas próximas ao presidente descrevem o estado do presidente como “apático” ou “depressivo” após a derrota para Lula.

Deputados que deram apoio a Bolsonaro no Câmara, ao Blog do Esmael, disseram que Jair Bolsonaro alterna entre continuados choros e ataques fúria contra o que ele [presidente] classifica como “traidores”.

Enquanto lambe as feridas no Palácio da Alvorada, residência oficial, Bolsonaro passa horas do dia amaldiçoando ex-aliados, sobretudo do Centrão, inclusive a maior parte do PL, seu partido, que já se debandaram para o lado vencedor, qual seja, de Luiz Inácio Lula da Silva.

Na prática, sob a chefia do vice Geraldo Alckmin, o governo Lula já opera na prática em todas as frentes institucionais desde a vitória no segundo turno.

Economia

Embora tenha acessos de fúria e choro, Jair Bolsonaro se recusa a fazer pronunciamentos públicos. Pode ser que mude, mas a tendência é que ele saia antes do tempo para não precisar transferir a faixa presidencial.

A carta de renúncia já estaria escrita e pronta para ser divulgada.

O cerimonial da transição do governo, caso se confirme a renúncia de Bolsonaro, estuda a presidente deposta Dilma Rousseff (PT) para entregar a faixa na posse de Lula. Esse simbolismo seria uma espécie de acerto de contas com golpistas, que, em 2016, usurparam o poder no País.

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