Um resumo da guerra entre Rússia e Ucrânia neste domingo (27/02)

Este é resumo das principais manchetes deste domingo (27/02) sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, com base nas agências internacionais de notícias.

• Rússia diz que política ocidental de sanções leva à “terceira guerra mundial”.
• Volodymyr Zelensky convida estrangeiros a lutar pela Ucrânia.
• Biden vê risco de Terceira Guerra Mundial se sanções contra Rússia frustrarem.
• Ucrânia pede sessão de emergência da Assembleia Geral da ONU.

Turquia restringe acesso da Marinha russa ao Mar Negro

• A Turquia chamou o conflito de “guerra”, o que pode levar o país a bloquear o acesso entre os mares Mediterrâneo e Negro a navios russos.
• O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou que seu comando militar colocasse as forças de dissuasão nuclear em alerta máximo, em resposta ao que chamou de “declarações agressivas” dos países da Otan.
• O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, respondeu: “Esta é uma retórica perigosa”.
  A Ucrânia concordou em negociar a paz com a Rússia “sem pré-condições”, disse o gabinete do presidente Volodymyr Zelenskiy.
• O ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, disse que a Ucrânia não entregará “uma única polegada de nosso território” antes das negociações, dizendo que nenhuma condição prévia “já é uma vitória”.

Vladimir Putin realmente detonaria a bomba atômica contra os EUA?

• A capital da Ucrânia, Kiev, permanece em mãos ucranianas, pois a Rússia enfrenta uma série de reveses militares.
• A Ucrânia afirmou que suas forças repeliram uma tentativa russa de tomar Kharkiv, a segunda maior cidade do país, após ferozes combates e batalhas de rua com o avanço das tropas russas.
• A agência de refugiados da ONU disse que mais de 368 mil pessoas fugiram da Ucrânia para países vizinhos. Até 4 milhões de pessoas podem se tornar refugiadas se a situação continuar a piorar, disse a ONU.
• Aliados ocidentais concordaram em bloquear o acesso da Rússia ao sistema de pagamentos bancários internacionais Swift.

Ucrânia concorda em manter conversações com a Rússia na Bielorrússia, informa Moscou

• Rússia anuncia nacionalização de propriedade de cidadãos dos EUA e da União Europeia em resposta a sanções.
• O chanceler alemão Olaf Scholz disse que gastará € 100 bilhões em defesa em uma reviravolta na política militar de longa data do país.
• A Organização Mundial da Saúde alertou que milhares de vidas estão em risco pela queda do suprimento de oxigênio ucraniano.
• O papa Francisco disse que estava “de coração partido” pela guerra e parecia mirar diretamente em Putin ao condenar pessoas que “confiam na lógica diabólica e perversa das armas”.

Rússia diz que política ocidental de sanções leva à “terceira guerra mundial”

• Os EUA disseram que estão enviando quase US$ 54 milhões (£ 40 milhões) em nova ajuda humanitária para a Ucrânia.
• A vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Malyar, afirmou que as forças russas perderam cerca de 4.300 militares, um número que não foi possível verificar de forma independente.
• A secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, disse que está preparando uma “lista de alvos” de oligarcas para sancionar. Ela também disse que a guerra pode significar o “começo do fim” para Putin e disse que apoiaria os britânicos que lutassem pela Ucrânia como cidadãos particulares.
• A polícia russa deteve mais de 900 pessoas em protestos contra a guerra no domingo, disse uma organização independente de monitoramento, elevando a contagem de prisões repressivas para mais de 4.000.

Ucrânia pede sessão de emergência da Assembleia Geral da ONU

• Mais de 17 países europeus já bloquearam o acesso ao espaço aéreo aos voos russos, com a Rússia retaliando – marcando um retorno às relações no estilo da Guerra Fria.
• Fifa anuncia punição à União Russa de Futebol.

Partido do pressuposto de que a primeira vítima da guerra é a verdade, a União Europeia anunciou o banimento dos meios de comunicação russos RT e Sputnik.

Segundo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, as duas agências russas estaria disseminando desinformação prejudicial”.