Turma do ‘deixa-disso’ vê exagero da PF contra Bolsonaro. Você concorda com isso?

A exacerbação da Operação Tempus Veritatis recebe críticas de Marco Aurélio Mello e Roberto Requião

A recente operação da Polícia Federal, intitulada Tempus Veritatis, que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores, gerou intensos debates e críticas, destacando-se as opiniões contundentes do ex-ministro do STF, Marco Aurélio Mello, e do ex-governador do Paraná, Roberto Requião.

O ministro aposentado do STF, Marco Aurélio Mello, não hesitou em expressar sua reprovação à atuação da Corte na condução da operação.

Em entrevista à Veja, Mello classificou a decisão do ministro Alexandre de Moraes como “extremada”, ressaltando que uma busca e apreensão na residência de um cidadão compromete seu perfil. Ele enfatiza a necessidade de apuração sem açodamento, argumentando que as investigações estão sendo conduzidas de maneira abrangente, resultando em desgaste para a instituição do Supremo.

Para Marco Aurélio, é crucial adotar uma postura de temperança, presumindo não o excepcional, mas o corriqueiro. Ele alerta para a máxima do direito de que “o meio justifica o fim, e não o fim ao meio”, indicando que medidas judiciais invasivas não devem ser utilizadas para determinar a existência de crime.

O ministro aposentado destaca a importância de acusações veementes e indispensáveis à investigação.

Economia

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião (PT), alinha-se à discordância com uma possível prisão de Bolsonaro, porém, ele defende a exasperação das investigações contra o ex-presidente. Este posicionamento reflete a complexidade do cenário político, onde vozes críticas divergem em suas análises sobre as ações legais em curso.

A operação Tempus Veritatis, deflagrada com 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas, busca apurar uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Bolsonaro na Presidência.

A PF, amparada pelos mandados autorizados por Moraes, alega que o núcleo de Bolsonaro descredibilizou as urnas e instigou atos extremistas, buscando interferir nas eleições de 2022 e impedir a transição de poder em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em meio a críticas e discordâncias, a operação Tempus Veritatis se torna um ponto de ebulição no já complexo cenário político brasileiro pós-eleitoral.

As vozes de Marco Aurélio Mello e Roberto Requião trazem reflexões pertinentes sobre a intensidade das medidas adotadas e a necessidade de uma abordagem equilibrada na condução das investigações.

E você, caro leitor, concorda que há exagero da PF nas ações contra Bolsonaro?

7 Respostas para “Turma do ‘deixa-disso’ vê exagero da PF contra Bolsonaro. Você concorda com isso?”

  1. Como deixa disso!?!? Jogaram pesado e perderam e vem com esta proposta do deixa disto! Faça me o favor,né. É imoral algo assim. Imagine se os planos do psicopata desse certo a bagunça generalizada que haveria neste país. Garanto que os golpistas não deixariam de castigar os seus contrários. Tentaram um “estupro ” no nosso contrato social,constituição, e vem com este “deixa disso”!

  2. Por causa dessa gente “deixa disso” que gente do naipe de Bolsonaro fazem o que quer na política, porque sempre vai haver essa gente que quer passar o pano.
    Por essa e outras razões dessa turma que a política brasileira é um nojo, apesar de necessária.
    Um exemplo dessa gente é um deputado do PT do RJ que foi a comissão de ética para salvar seu colega bolsonarista Nickolas, que cometeu crime claro.
    A mídia tem que parar de dar palanque para essa gente, deixar cair no ostracismo.

  3. Temos que lembrar que o ex-ministro Marco Aurélio soltou um criminoso de alta periculosidade.
    Ele podia pedir vistas ao processo, ou qualquer outra manobra que eles costumam usar.
    Ele não tem moral. Devia ficar calado.
    Fica a dúvida. Ele foi ameaçado? Ou ganhou uma bolada para liberar?

  4. Nossa!! Se Bolsonaro e todos os envolvidos não pagarem pelos crimes que cometeram e não foram poucos, corremos o risco de criar algo insustentável e cada eleição sempre correremos um risco de golpe. Chega a covardia de não julgar os criminosos da ditadura militar!!

  5. A turma do passa pano. Basta, a anistia aos militares assassinos no golpe seguido da ditadura de 64. Todos estão sendo investigados, serão acusados, terão amplo direito de defesa, diferente do que aconteceu, com o grande líder popular e tri-Presidente Lula e com a presidenta Dilma e outros líderes do PT, os quais tiveram seus processos fraudados por um juizeco suspeito, então formalmente acusados terão suas penas declaradas e que tomara sejam para mais de 30 anos e daí, bem daí é cadeia nos patriotas.

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