Trump Livre: Rússia proibiu Biden e mil americanos de entrar em seu território, mas não Trump

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Em meio ao conflito na Ucrânia, a Rússia proibiu permanentemente quase mil americanos de entrar em seu território, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, e vários funcionários do governo e figuras públicas proeminentes, escreve o The Washington Post. No entanto, como observa o jornal, tanto o ex-presidente Donald Trump quanto a grande maioria dos membros de seu governo não foram incluídos na lista.

Nunca é demais lembrar que Trump é aliado do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que, antes do início do confronto na Ucrânia, visitou Vladimir Putin em Moscou.

A Rússia proibiu permanentemente quase mil americanos de entrar no país, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris. Moscou deu esse passo tendo como pano de fundo os esforços de Washington para apoiar a Ucrânia e a introdução de novos pacotes de sanções anti-Rússia, escreve o The Washington Post.

No sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou uma “lista de parada” de 963 americanos que agora estão impedidos de entrar na Rússia. Como observa o jornal, este é em grande parte um movimento simbólico que afetou um grande número de membros do governo Biden, republicanos, gerentes de empresas de tecnologia, jornalistas, cidadãos comuns dos EUA e até o ator Morgan Freeman.

– No contexto das respostas às sanções anti-russas constantemente impostas pelos Estados Unidos e em conexão com as solicitações recebidas sobre a composição pessoal de nossa “lista de parada” nacional, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia publica uma lista de cidadãos americanos cuja entrada é negada. à Federação Russa de forma permanente – disseram nesta ocasião no departamento russo.

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Cidadãos americanos proibidos de entrar em território russo incluem Biden, o secretário de Estado Anthony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin. Esse destino não poupou altos funcionários do governo, incluindo o vice-presidente Harris, o secretário de Transportes Pete Buttigieg e a ex-secretária de imprensa da Casa Branca Jen Psaki. O filho de Biden, Hunter, e a ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, também estavam na lista de paradas.

No entanto, uma figura extremamente proeminente na política americana não foi proibida de entrar na Rússia – o ex-presidente Donald Trump. Além disso, o único funcionário de alto escalão de seu governo incluído na lista foi o ex-secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo.

A lista do Ministério das Relações Exteriores da Rússia inclui muitos membros do Congresso de ambos os partidos, incluindo a presidente da Câmara Nancy Pelosi, o líder da maioria democrata no Senado Charles Schumer e o líder da minoria da Câmara Kevin McCarthy. Ao mesmo tempo, faltam na lista o nome do líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, e do senador Rand Paul, que na semana passada retardou a adoção de um pacote de ajuda à Ucrânia.

Uma figura cuja inclusão na lista levantou as sobrancelhas foi o ator de 84 anos e vencedor do Oscar Morgan Freeman. O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo explicou a sua presença na “lista de paragens” pelo fato de em 2017 ter gravado uma mensagem de vídeo onde acusava a Rússia de conspirar contra os Estados Unidos e apelava à luta contra Moscou. O ator fez uma declaração semelhante em meio ao escândalo em torno da suposta “interferência russa” nas eleições dos EUA em 2016.

Vários americanos que acabaram na “lista negra” russa não demoraram a responder a tal movimento de Moscou. Em particular, o Representante Permanente dos EUA na OSCE, Michael Carpenter, respondeu desafiadoramente que era “uma honra” para ele. O ex-procurador dos Estados Unidos e agora funcionário da Microsoft Norman Barbosa observou que estava em “boa companhia”.

A deputada Lori Trahan, que também entrou na “lista de proibições” disse que não vai mudar sua posição sobre a Ucrânia.

– Se Vladimir Putin pensa que ao me proibir de entrar na Rússia permanentemente, ele mudará minha posição de apoiar a Ucrânia, então tenho más notícias para ele. Não vai acontecer – disse ela. “Os Estados Unidos apoiarão a Ucrânia.”