Trump e Bolsonaro saudaram Javier Milei, “El Loco”, uma incógnita para a direita

A eleição de Javier Milei como presidente da Argentina no domingo (19/11) marcou um momento significativo na ascensão da direita radical global.

O triunfo do economista extremista e populista foi recebido com entusiasmo por líderes de direita em todo o mundo, que viram na vitória de Milei uma confirmação de suas próprias agendas políticas.

Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, declarou que Milei “tornará a Argentina grande novamente”, enquanto Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, aplaudiu a vitória de Milei como um triunfo da “honestidade, progresso e liberdade”.

Líderes de direita na Europa, como André Ventura de Portugal e Matteo Salvini da Itália, também expressaram seu apoio a Milei.

Javier Milei é chamado de “El Loco” por esses líderes de extrema direita.

Um show de horrores, portanto.

Economia

Milei prometeu implementar uma série de medidas radicais em sua presidência, incluindo a abolição do banco central argentino, a dolarização da economia e cortes profundos nos gastos públicos.

O presidente eleito argentino também promete privatizar a petrolífera estatal YPF.

Essas políticas, que refletem sua ideologia neoliberal, geraram preocupações entre muitos economistas, que alertam para o risco de agravamento da crise econômica argentina.

A vitória de Milei representa um desafio significativo para a esquerda argentina, que dominou a política do país por décadas.

O novo presidente enfrentará uma série de desafios, incluindo a crescente inflação, o alto índice de pobreza e a dívida externa elevada.

A vitória de Milei na Argentina pode encorajar outros líderes de direita em todo o mundo, que buscam implementar agendas políticas semelhantes.

No entanto, é importante notar que a ascensão da direita radical é um fenômeno complexo com múltiplas causas, e que a vitória de Milei não garante o sucesso de outros líderes de direita em suas respectivas eleições.

O futuro da direita radical global dependerá, em grande parte, da capacidade de líderes como Milei de implementar suas agendas políticas de forma eficaz e sem causar maior instabilidade política e econômica.

A aposta às cegas em Milei, uma incógnita, também representa riscos para extrema direita global.

Se Javier Milei fraquejar, para usar um linguajar bolsonarista, também faz strike em Trump e no próprio vizinho Bolsonaro.

Uma resposta para “Trump e Bolsonaro saudaram Javier Milei, “El Loco”, uma incógnita para a direita”

  1. O mais sarcástico de tudo isso, é que Trump e Bolsonaro estão respondendo processos na justiça, e ambos por tentativa de golpe de Estado. Um já até está inelegível por 08 anos, o outro, está com a corda no pescoço. Bem visto, os três juntos não valem nada. E o Brasil não pode se deixar levar pelo Bolsonaro, já que está achando que vive como “presidente”. Ele ainda não assimilou que sua vida política acabou. O que ocorreu na Argentina, pelas entrevistas que vi, foi puro desespero da população, que não tinha mais para onde correr. Só vamos dar tempo ao tempo, porque pela ideia do lunático gringo a situação da Argentina é só piorar. E espero que em 2024 se resolva a vida do Bolsonaro, já está na hora dele cumprir pena pelas suas ações criminosas, não só contra a nossa democracia como também contra a vida de 700 mil brasileiros mortos e pelos milhares que ficaram com à saúde comprometida após a pandemia. Isso ainda temos que tirar a limpo e cobrar da justiça a sua condenação. SEM ANISTIA.

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