O bicho está pegando em São Paulo, que teve novo apagão na quarta-feira (15/11), e as coisas parecem que ainda podem piorar até o próximo domingo (19/11).
Os privatistas culpam São Pedro, que mandou fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo.
Os descrentes apontam o dedo para as privatizações do setor energético, a falta de obras e a inexistência de cabos subterrâneos.
Como desgraça pouca é bobagem, o apagão provocou falta de luz e de água.
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Segundo a Defesa Civil estadual, o temporal foi acompanhado de rajadas de vento que chegaram a 70 quilômetros por hora.
São Pedro não respeitou os postes e as fiações da Enel, a concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na capital paulista e na região metropolitana.
O Corpo de Bombeiros da capital paulista informou ter recebido 122 chamados relacionados com a queda de árvores.
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Em vários pontos da cidade, o trânsito ficou impedido devido a essas ocorrências.
Foram feitas ainda 11 solicitações de socorro em enchentes e alagamentos e oito relativas a desabamentos.
A queda de energia prejudicou o abastecimento de água nos municípios de Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo.
Na zona sul paulistana, houve falta d’água nos bairros de Capão Redondo, Jardim Ângela, Parque Santo Antônio e Jardim São Luís.
Na manhã desta quinta-feira (16/11), a Enel ainda trabalha no reestabelecimento do fornecimento em endereços atingidos pelas chuvas.
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Segundo a empresa, 70% dos locais que sofreram com queda de energia já tiveram a luz reestabelecida.
A Defesa Civil estadual, por sua vez, informou podem ocorrer novos temporais até domingo.
No último dia 3, fortes chuvas – acompanhadas de rajadas de vento – deixaram sem luz 2,1 milhões de pessoas em São Paulo.
Em alguns locais o abastecimento demorou cinco dias para ser reestabelecido.
“Privatiza que melhora”, só que não.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.