Na manhã desta segunda-feira, 16 de outubro, ocorreu um protesto contra o racismo na Câmara Municipal de Vereadores de Curitiba, motivado por uma agressão a um frentista no bairro do Boqueirão.
Frentistas e representantes do Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis (Sinpospetro) se reuniram em frente à Câmara para manifestar seu repúdio às agressões raciais que ocorreram recentemente na região.
O presidente do Sinpospetro, Lairson Sena, informou no ato de hoje a entidade vai atuar como assistente de acusação do Ministério Público nesse caso de injúria racial e xenofobia.
O protesto foi uma resposta direta a um triste incidente que ocorreu no Paraná, quando um frentista foi alvo de ofensas racistas, sendo chamado de “neguinho” e “macaco” por um cliente.
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Esse caso ganhou destaque na mídia e nas redes sociais, ampliando a discussão sobre o racismo e a discriminação no estado.
A mobilização dos frentistas e do sindicato na Câmara de Vereadores teve como objetivo sensibilizar as autoridades e a sociedade em geral sobre a necessidade de combater o racismo e promover a igualdade racial.
Além de frentistas e dirigentes sindicais, o protesto em frente ao legislativo de Curitiba reuniu os vereadores Angelo Vanhoni, Professora Josete, Geórgia Prates, Rodrigo Reis, Dalton Borba e Herivelto Oliveira, bem como o deputado Requião Filho.
Ex-vereador de Curitiba, o deputado Renato Freitas não compareceu ao protesto, no entanto, ele foi representado por sua assessoria.
A deputada Ana Júlia também foi representada no ato por sua assessoria.
Eventos como esse destacam a importância de se solidarizar com as vítimas de racismo e de unir esforços para eliminar esse tipo de discriminação em nossa sociedade.
A Câmara de Curitiba informou que vai aprovar uma moção e na semana que vem realizará uma audiência pública, enquanto o Sinpospetro antecipou que está elaborando um projeto de lei contra o racismo e o assédio nos postos de combustíveis.
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