Segundo o mandatário, o muro estava separando o povo do Palácio do Planalto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) protagonizou uma cena histórica na tarde desta quarta-feira (10/5) ao descer a rampa do Palácio do Planalto para conferir de perto a retirada das grades de proteção que cercavam o local desde 2013. De surpresa, acompanhado de sua esposa Janja Lula da Silva e do ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, Lula defendeu que o Brasil não precisa estar cercado de grades.
Emocionado, Lula afirmou aos jornalistas presentes que a democracia não precisa de muros e que é importante deixar o povo livre para se manifestar. Os gradis estavam no local desde as Jornadas de Junho, em 2013, e permaneceram durante os governos de Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, além de cobrir o episódio da tentativa de golpe de Estado organizado por militantes de extrema direita bolsonaristas em janeiro deste ano.
Além da retirada das grades do Palácio do Planalto, Lula determinou a retirada dos blocos de concreto que cercavam a via de acesso às residências oficiais do presidente e vice-presidente. Para Lula, se ele quisesse cercar o povo e impedir protestos, isso não faria sentido na democracia.
Segundo o ministro Paulo Pimenta, a retirada das grades é simbólica e ocorreu a pedido do presidente diante do cenário de união e reconstrução que o país vive. Em ocasiões específicas, como solenidades e desfiles, as grades móveis poderão ser recolocadas temporariamente.
Essa atitude de Lula reforça a sua defesa da democracia e conecta emocionalmente com a população, que já cansou de ver o país cercado e protegido por grades. A retirada das grades é uma ação simbólica que representa a união e a esperança de um país mais livre e democrático.
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