Petroleiros pedem que Lula e Petrobras reformulem PPI para baixar preço dos combustíveis

A mudança do PPI (Política de Preços de Paridade de Importação) é apontada como a solução para os preços dos combustíveis no Brasil, de acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e sindicatos filiados. A FUP destaca que o problema não está na desoneração de impostos, mas sim na política de preços adotada em 2016 pelo governo Temer e mantida por Bolsonaro.

O coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar, afirma que é crucial a necessidade de reformulação do PPI, conforme promessa de campanha do presidente Lula, e que a desoneração dos combustíveis não é a solução para a redução de preços. Bacelar argumenta que o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo, com baixos custos de extração de óleo, o que não condiz com os vetores utilizados pelo PPI para a formação de preços.

A recomendação do GT (Grupo de Trabalho) de Minas e Energia no governo de transição foi a de que a desoneração dos combustíveis fosse mantida até a mudança do PPI. A FUP sempre foi contrária à desoneração por entender que o fim do PPI é necessário para a redução dos preços dos combustíveis.

Nessa manifestação, a FUP e sindicatos filiados defendem a mudança do PPI como solução para os preços dos combustíveis no Brasil, argumentando que o país é autossuficiente na produção de petróleo e que a desoneração dos combustíveis não é suficiente para reduzir os preços.

A posição dos petroleiros, pela reformulação da PPI, é semelhante à proposta da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), que, na semana passada, sugeriu a manutenção da isenção dos impostos até a revisão da PPI pela Petrobras.

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