As pesquisadoras Emmanuelle Charpentier (francesa) e Jennifer Doudna (norte-americana) foram anunciadas nesta quarta-feira (7) como as ganhadoras do Prêmio Nobel de Química de 2020.
Elas foram contempladas pelo desenvolvimento do método Crispr/Cas9 de edição do genoma, que funciona como uma espécie de tesoura molecular capaz de editar o código genético de qualquer animal, planta ou micróbio.
O método, considerado revolucionário, “contribui para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer e pode tornar realidade o sonho de curar doenças hereditárias”, destacou a entidade que concede a premiação.
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É a primeira vez na história que duas mulheres ganham, juntas, o Nobel de Química. Charpentier é diretora do Instituto Max Planck de Biologia de Infecções em Berlim. Doudna é professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.
O Prêmio Nobel é concedido anualmente pela Academia Real das Ciências da Suécia, que atribui premiações em dinheiro às pessoas que se destacam por seus estudos nas áreas de Literatura, Medicina, Física, Química e na promoção da Paz.
As duas pesquisadoras dividirão o prêmio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,3 milhões).
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.