Pesquisa Quaest explica: Haddad sobe, enquanto Lula cai | Expectativa dos banqueiros

Não precisa ser um gênio para observar que a popularidade do presidente Lula (PT) cai, enquanto a aprovação do ministro Haddad sobe nas pesquisas com a atual política econômica do governo.

Lula paga o pato com a população, enquanto Haddad colhe os louros com o mercado financeiro.

Se depender a Avenida Faria Lima, endereço do capitalismo tupiniquim, Lula não será reeleito em 2026.

Eles aprovam o ministro da Fazenda para fazer chantagem ao presidente da República, mostrando que o suposto “intervencionismo” na economia é o maior risco do governo Lula.

Os especuladores querem tomar [totalmente] o Estado de assalto para eles.

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, 64% desaprovam o governo Lula (alta de 12 pontos percentuais em relação a novembro) e 50% consideram positiva atuação do ministro da Fazenda Haddad (alta de sete pontos percentuais).

Economia

Para 51% dos executivos de bancos e financeiras, o ministro Fernando Haddad está mais forte do que no começo do mandato. Uma contraposição ao Lula, portanto.

No ambiente da especulação, a expectativa de piora na economia recuou de 55% para 32%; para 47%, a situação permanecerá como está para a felicidade geral dos bancos.

Para 46% dos banqueiros, a inflação deve ficar menor em 2024; 36% esperam índices estáveis em relação a 2023.

O mercado financeiro reprova por quase unanimidade (97%) a decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários aos investidores; 53% esperam que a distribuição seja feita até o fim do ano.

89% dos fundos abutres disseminam que uma interferência do governo na Vale reduziria investimentos estrangeiros no Brasil.

A especulação também chegou às eleições de 2026, com perguntas sobre expectativa da corrida presidencial e constatou que 86% esperam que Lula seja candidato. Nessa hipótese, o petista será o favorito para vencer, na opinião de 53%.

O futuro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um fator importante nessa avaliação. Se ele for preso, hipótese considerada provável por 47%, o governo Lula será beneficiado; caso contrário, como esperam 53%, a oposição terá vantagem.

Foram realizadas 101 entrevistas com gestores, economistas, analistas e tomadores de decisão das maiores casas de investimento do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os dias 14 e 19 de março. As entrevistas foram feitas on-line, através da aplicação de questionários estruturados.

Lula, abra o olho!

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Uma resposta para “Pesquisa Quaest explica: Haddad sobe, enquanto Lula cai | Expectativa dos banqueiros”

  1. Apenas 101 entrevistados ??
    E ainda apenas com raposas do mercado ??
    E ainda apenas do RJ e SP ??
    E ainda apenas online ??

    Quando uma pesquisa eleitoral ou política (avaliação sobre governos) é feita bem antes de campanha eleitoral e, portanto, com mais tempo para entrevistar pessoas sem compromisso com prazos legais de campanha, então deveria ser obrigatório um número mínimo de entrevistados que fosse bem maior do que as típicas quantidades entrevistadas de 1000 ou 2000 pessoas em períodos eleitorais.

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