A delação premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, tem gerado intensa especulação e incerteza.
O advogado Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro (PL), declarou que o ex-presidente e sua equipe estão no escuro quanto aos detalhes desse acordo homologado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Wajngarten negou veementemente que os advogados de Jair Bolsonaro estejam planejando acionar o Ministério Público para tentar anular o acordo de delação de Mauro Cid.
Segundo ele, o entorno do ex-presidente não possui nenhuma informação substancial sobre os termos da delação.
“A gente está totalmente no escuro em relação a isso. A gente não tem nenhuma informação, não sabe o que vai sair disso. A mídia divulgou que a gente é contra a delação. Mas a gente não tem informação nenhuma”, enfatizou Wajngarten.
Com a atenção voltada para a saúde do ex-presidente, internado no Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, para mais uma cirurgia no sistema digestivo, a incerteza em torno da delação de Mauro Cid paira como uma sombra sobre o cenário político brasileiro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi responsável por homologar o acordo de delação premiada proposto pela defesa de Mauro Cid à Polícia Federal.
Nessa mesma decisão, o ministro concedeu liberdade provisória a Cid, estabelecendo cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de sair de casa em determinados horários e afastamento de suas funções no Exército.
Mauro Cid ganhou notoriedade ao ser preso sob a acusação de envolvimento em um esquema de fraude nos cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente Bolsonaro.
Além disso, ele está sendo investigado em uma série de operações, incluindo aquela que apura a venda ilegal de joias e outros objetos do acervo da Presidência da República durante a gestão Bolsonaro.
Neste momento, o Brasil aguarda ansiosamente por mais informações sobre os desdobramentos dessa delação que promete revelações impactantes.
Enquanto isso, a incerteza política persiste, e a saúde do ex-presidente Bolsonaro permanece no centro das preocupações.
O Blog do Esmael apurou que Bolsonaro teve crise de choro diante da incerteza com a delação de Mauro Cid.
Esta não seria a primeira vez que o ex-presidente chorou.
Em dezembro de 2022, houve relatos de que Bolsonaro chorou em um evento das Forças Armadas, e seus aliados atribuíram esse choro à “realidade da derrota”.
Nas semanas anteriores, seu silêncio e abatimento emocional já eram motivo de preocupação para seus aliados, conforme noticiado por sites.
Além disso, em maio de 2023, houve menções a um episódio em que Bolsonaro se emocionou ao comentar uma operação da Polícia Federal envolvendo seu cartão de crédito.
LEIA TAMBÉM
- Olha a resposta de Lula sobre o envolvimento de Bolsonaro no golpe de 8/1: “Envolvido até os dentes”
- Ministro Moraes homologa delação e concede liberdade a Mauro Cid
- A Polícia Federal estabelece acordo de delação com Mauro Cid
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Lagrimas de crocodilo, pois, ele deveria era ter chorado pela morte 700 mil inocentes na pandemia e não ter dito que “não sou coveiro”. Espero que Mauro Cid conte tudo e mais um pouco.