O calote nos caminhoneiros continua

O governo Michel Temer não cumpriu e não cumprirá o acordo que fez para acabar com a greve dos caminhoneiros, qual seja, reduzir R$ 0,46 no preço do diesel.

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O prazo para que a medida começasse a valer era no último dia 1º de junho. Não virou. Então, agora, Temer estabelece o próximo dia 15.

Porém, não há solução possível contra os aumentos abusivos sem que o governo mude a política de reajuste dos combustíveis pela Petrobras.

Atualmente, a estatal aumenta os preços de acordo com a flutuação do dólar e a cotação internacional do petróleo.

O k-suco começou a ferver desde a greve dos caminhoneiros porque os fretes são pagos em real, mas o abastecimento de diesel nas bombas é pago em dólar (convertido diária e automaticamente).

Economia

Esta perversa lógica também vale para os trabalhadores brasileiros que recebem salário em real, mas pagam pelo gás de cozinha e pela gasolina em moeda norte-americana. Um verdadeiro crime contra a economia popular.

Como levaram calote feio de Michel Temer, os caminhoneiros se articulam para uma nova – e mais forte – greve nacional nas rodovias brasileiras.

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