Nivaldão assume a Presidência do novo PRD no Paraná após fusão do PTB com Patriota

O cenário político do Paraná ganha novos contornos nesta quinta-feira (9/11) com a fusão dos partidos PTB e Patriota, aprovada por unanimidade pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O resultado dessa união é o surgimento do Partido da Renovação Democrática (PRD), que promete marcar sua presença nas próximas eleições de 2024.

O PRD pretende ser o “PSOL da direita”, haja vista a logo com o Sol da nova agremiação que lembra muito o comunista PSOL.

Nivaldo da Rocha Loures, o Nivaldão, figura conhecida do mundo político paranaense, assume a presidência do novo partido, enquanto Wilson Vieira, virtual secretário-geral do PRD, compartilha a liderança.

Ambos estarão em São Paulo neste fim de semana, consolidando a nomeação e assumindo o comando da executiva estadual.

Os virtuais novos dirigentes do PRD destacam a formação de diretórios nos 399 municípios paranaenses, delineando estratégias para as eleições de 2024.

Economia

O TSE, em decisão histórica, aprovou a fusão dos partidos PTB e Patriota, culminando na criação do PRD, que ostentará o número 25 nas urnas.

A relatora, ministra Cármen Lúcia, ressaltou que a fusão atendeu a todos os requisitos legais e formais, incluindo a aprovação de um novo estatuto nacional.

Inicialmente batizado de “Mais Brasil,” o nome foi alterado após deliberações internas, refletindo a identidade consolidada do partido.

Fundado em 1981 e sob o controle por muitos anos do ex-deputado Roberto Jefferson, o PTB optou pela fusão após não eleger nenhum deputado em 2022.

A ausência de representação parlamentar resultou na perda de recursos do Fundo Partidário e do tempo de propaganda eleitoral.

Por outro lado, o Patriota, elegendo cinco deputados, trilhou caminho oposto.

A cláusula de barreira vigente impõe desafios significativos.

Para ter acesso aos recursos públicos, o PRD precisa eleger pelo menos 11 deputados federais, distribuídos em nove unidades da Federação.

Alternativamente, superar a barreira exige obter 2% dos votos válidos nas eleições para a Câmara, com um mínimo de 1% em cada unidade federativa.

Em meio às decisões da convenção nacional, os dirigentes do PRD optaram por banir Roberto Jefferson dos quadros do partido.

Este movimento foi motivado pelo episódio em que o político foi preso após reagir com tiros a uma ordem de prisão preventiva no ano passado.

O partido demonstra, assim, uma postura firme na construção de sua nova identidade política.

Portanto, o surgimento do Partido da Renovação Democrática (PRD) no Paraná marca um capítulo significativo na política estadual.

Nivaldão e Wilson Vieira lideram o caminho para a consolidação do partido, enfrentando desafios de eleger prefeitos e vereadores no ano que vem e, em 2026, liderarão o PRD para superar a cláusula de barreira.

Deixe um comentário