O ministro da Suprema Corte dos Estados Unidos, Clarence Thomas, recebeu críticas depois de ter sido revelado que aceitou presentes luxuosos e viagens de um doador conservador.
Thomas disse em comunicado divulgado pela Suprema Corte que seguiu orientações de outros integrantes do tribunal e acredita não ser obrigado a revelar as viagens.
As férias, que ocorreram ao longo de quase duas décadas, incluíram viagens à Indonésia e ao Bohemian Grove, um retiro exclusivo situado nas sequóias do norte da Califórnia.
Alguns defensores do aumento da transparência do tribunal disseram esperar que as revelações renovem o foco em um código de ética para os juízes.
Parece-lhe familiar essa história? Não lhe parece um conto das arábias, daqueles com presentes luxuosos para um certo presidente sul-americano?
Ganha um doce quem responder corretamente “Bolsonaro“, qual seja, o dilema ético não somente no Brasil.
O problema ético é apenas o rastilho de uma questão política que pode complicar a vida do ministro da Corte Máxima dos EUA: o envolvimento de Thomas na tentativa de anular a eleição presidencial de 2020, que elegeu Joe Biden. Por isso os democrata ensaiam pedir o impeachment do magistrado.
De acordo com o site americano Politico, vários congressistas democratas insistiram que Thomas deveria renunciar ou se abster de qualquer coisa relacionada ao ataque de 6 de janeiro ao Capitólio e outros litígios que podem chegar ao tribunal superior nos próximos meses.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.