Justiça nega habeas corpus para libertar Beto Richa

O desembargador Laertes Ferreira Gomes, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), deixou de examinar habeas corpus para libertar Beto Richa (PSDB), mas acolheu pedido da defesa para transferir o ex-governador e a mulher dele, Fernanda Richa, do Complexo Médico-Penal (CMP), em Pinhais, na Região de Curitiba, para o Regimento da Polícia Montada, no bairro Tarumã, em Curitiba.

O magistrado determinou 48 horas para que o juízo de primeira instância informe as condições da prisão, o que, na prática, rejeitou o pedido para libertar o ex-governador do PSDB.

O Complexo Médico-Penal reúne os presos da lava jato.

Eles foram presos na manhã desta terça (11) em decorrência de duas operações simultâneas — uma do GAECO e outra da Polícia Federal — por fraudes em licitação e propina em obras.

A prisão do casal Richa foi decretada pelo juiz Fernando Fisher, da 13ª Vara Criminal do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, e tem validade por cinco dias. O magistrado concordou com o argumento do Ministério Público segundo qual o tucano é chefe de uma organização criminosa que fraudou uma licitação de mais de R$ 70 milhões para manutenção de estradas rurais, em 2011.

De acordo com o MP, a mulher dele, ex-primeira e ex-secretária de Estado, lavava o dinheiro comprando imóveis para a família.

Economia