Justiça mandar prender líderes de golpe contra Evo Morales na Bolívia

A ferida não cicatrizou. O golpe de Estado ocorreu em 2019, mas foi nesta sexta-feira (12/3) que a Justiça determinou a prisão dos líderes da armação, que destituiu o então presidente Evo Morales.

Os ex-ministros Álvaro Coimbra (Justiça) e Rodrigo Guzmán (Energias) foram presos hoje enquanto estão pendentes mandados de prisão contra três outros ex-ministros e a ex-presidente Jeanine Áñez pelo caso de “golpe” ou pelos fatos que dele resultaram.

A polícia empreende buscas em várias regiões do país. O objetivo é capturar Jeanine Áñez nas próximas horas.

Os mandados de prisão foram desencadeados a partir da denúncia da ex-deputada Lidia Patty e são processados ​​pelos crimes de terrorismo, sedição [motim] e conspiração.

Os três ex-ministros ainda procurados são Arturo Murillo (Governo), Fernando López (Defesa), ambos estão no exterior, e Yerko Núñez (Presidência).

O Ministério Público de La Paz, capital da Bolívia, justifica que as ordens foram expedidas devido ao risco de fuga dos envolvidos, devido aos seus elevados movimentos migratórios, o que “prova a facilidade de saída do país”.

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