Na madrugada deste domingo (24/12), véspera de Natal, um incêndio de grandes proporções atingiu o aterro sanitário da empresa francesa Essêncis, localizado no bairro CIC, em Curitiba.
As chamas, que ainda estão sendo controladas pelo Corpo de Bombeiros, provocaram a liberação de uma fumaça tóxica que atingiu a região, causando preocupação e revolta entre os moradores.
O incêndio começou por volta das 2h da manhã e rapidamente se espalhou pelo aterro, que já vinha sendo alvo de críticas por parte da população local.
Os moradores alegam que o aterro está operando sem as licenças ambientais necessárias e que a fumaça tóxica liberada pelos incêndios é um risco à saúde pública.
O deputado Ney Leprevost (União), pré-candidato a prefeito de Curitiba, foi um dos primeiros a denunciar o incêndio.
Em uma publicação nas redes sociais, Leprevost afirmou que o aterro “está colocando as crianças da CIC em risco”.
“Quando é que as autoridades vão entender que os moradores da CIC não querem este lixão colocando suas crianças em risco?”, questionou Leprevost.
“Este aterro pertence a empresa francesa Essencis e, segundo pessoas que vivem nas proximidades, está ardendo em chamas durante este madrugada de 24 de dezembro”, registrou o parlamentar.
Além de lidar com o inesperado incêndio, os moradores da ocupação Tiradentes II, que fica localizada ao lado do aterro, vivem contantemente ameaçados de despejo.
A empresa Essêncis entrou com um processo judicial pedindo a desocupação da área, alegando que a ocupação é ilegal.
Os moradores da ocupação, no entanto, afirmam que têm o direito de permanecer no local.
Eles alegam que a ocupação foi criada há mais de 20 anos e que abriga mais de 60 famílias, que não têm para onde ir.
“E mais uma vez enfrentamos uma ameaça de despejo do lixão da Essêncis contra a Tiradentes II”, diz um comunicado do movimento em defesa dos moradores locais, o Movimento Popular por Moradia (MPM).
“No movimento anterior dos advogados da empresa, a juíza alegou ‘cautela’ e pediu para que estes se manifestassem sobre o pedido anteriormente impetrado pela defensoria pública para que a prefeitura apresentasse um plano de realocação das famílias”, afirma o MPM.
“No entanto, no último movimento processual, a empresa alega que o pedido para apresentação de plano de relocação pela prefeitura é um movimento meramente protelatório, demonstrando insensibilidade e intransigência com a situação das mais de 64 famílias que não tem para onde ir”, continuam os moradores da ocupação Tiradentes II.
O impasse entre a empresa Essêncis e os moradores da ocupação Tiradentes II já dura há mais de um ano.
A Prefeitura de Curitiba, por sua vez, não se posicionou sobre o caso.
O incêndio e o despejo são dois problemas que afetam a população da CIC há anos.
O primeiro representa um risco à saúde pública, enquanto o segundo ameaça a moradia de dezenas de famílias.
É preciso que as autoridades tomem providências para resolver essas questões e garantir o direito à saúde e à moradia para todos os moradores da cidade.
O Blog do Esmael seguirá acompanhando esse caso da ocupação Tirandentes II e o lixão da francesa Essêncis.
Em tempo: a Essêncis pertence ao Grupo Suez que por séculos controlou o canal de Suez no Egito, antes de resolver gerir o lixo em países do terceiro mundo.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
O Deputado Leprevosd, tem de denunciar que o povo de Curitiba não quer ônibus Elétrico. O povo de Curitiba, quer passagenjs mais baratas. Se Araucária, São José dos Pinhais, Colombo, Campo Largo E Oureos municípios pódem, porque Curitiba não póde. E quem tem de comprar ônibus Elétricos Não é a Prefeitra, e sim Os proprietários das Empresas de ônibos, principalmente a família Goulin que está mamando na teta, há mais de 70 anos.
ARI MKAINARDES – CURITIBA PR. (41) 996400477.