Haddad fala sobre futuro da economia; assista ao vídeo

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista coletiva, fala sobre a economia do ponto de vista do governo “entrante” de Luiz Inácio Lula da Silva – a partir de 1º de janeiro de 2023.

Ele disse que termina até o fim de semana de anunciar a equipe técnica completa, que pretende ajustar as contas públicas sem excluir os pobres do orçamento.

Haddad anunciou os primeiros membros de sua equipe:

  • Gabriel Galípolo, como secretário-executivo da Fazenda;
  • Bernard Appy como secretário especial da reforma tributária; e

O que disse Fernando Haddad – veja os principais pontos

“Quando você faz uma regra que você não consegue executar, você coloca em risco o próprio arcabouço fiscal. Por que a lei de responsabilidade fiscal está em vigor até hoje? Porque ela era exequível”;

“O arcabouço fiscal que nós pretendemos encaminhar tem que ter uma premissa de ser confiável , sustentável e de demonstrar a sustentabilidade das finanças públicas”;

“Nós temos que compatibilizar a responsabilidade fiscal com a responsabilidade social”;

Economia

“Sem educação de qualidade e crédito, não há economia de mercado que prospere. Esses são dois pilares de um mercado eficiente”;

“Nós vamos nos deter em todos os projetos que foram engavetados para que essa agenda de educação, combate à fome, acesso à crédito, tributos justos e um sistema tributário eficiente, simples, transparente e eficaz, avance”;

“Não acredito em médias para soluções de políticas econômicas, uma política certa com uma errada não dá mais ou menos certa. Temos que definir uma política econômica equilibrada, sensata, que vá garantir perspectiva de desenvolvimento”;

“Você tem players hoje no mercado que não existiam há 20 anos. Você pode trabalhar no sentido de garantir mais concorrência e mais flexibilidade a partir de instrumentos tecnológicos que não estavam disponíveis”;

“Nosso desafio é tomar medidas de curto prazo no sentido de garantir a sustentabilidade das contas públicas, mas nós temos que pensar a médio e a longo prazo para entregar ao país o que ele precisa”;

“O setor privado é imprescindível porque ele ajuda o estado a não errar, principalmente quando ele está em parceria conosco”;

“A agenda ambiental está na ordem do dia. Se fizermos bom uso do prestígio e da credibilidade internacional do presidente Lula, nós podemos atrair muitos investimentos para o Brasil e dinamizar o crescimento dos próximos anos”;

“Nossa imagem no exterior estava absolutamente degradada. Houve um alívio internacional pela importância da economia brasileira”;

“Não precisamos desmatar para garantir o aumento da produção do agronegócio ou da agricultura familiar. Precisamos de investimento nacional e estrangeiro e o ambiente de negócio não podia ser melhor”;

“Herdamos uma lambança eleitoral que precisa ser corrigida. Vamos adequar, corrigir o que foi feito de errado e fazer o que não foi feito de certo. Se a gente fizer isso, o Brasil retoma o crescimento e o nervosismo do mercado passa”;

Assista ao vídeo – coletiva com Haddad

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