Thunberg estava entre os ativistas climáticos detidos durante um protesto contra a demolição de uma vila alemã para dar lugar a uma mina de carvão. Ela foi detida depois de se sentar perto da borda da mina Garzweiler 2 a céu aberto, a cerca de 8 km da vila de Lützerath.
“Vamos usar a força para levá-los à verificação de identidade, então, por favor, cooperem”, disse um policial ao grupo.
Greta Thunberg, que se juntou aos manifestantes na sexta-feira, foi vista sentada sozinha em um grande ônibus da polícia depois de ser detida.
A polícia de choque apoiada por escavadeiras removeu ativistas de prédios na vila com apenas alguns sobrando em árvores e um túnel subterrâneo no fim de semana, mas manifestantes, incluindo Thunberg, permaneceram no local realizando uma manifestação até terça-feira.
Um porta-voz da polícia de Aachen disse: “Greta Thunberg fazia parte de um grupo de ativistas que correu em direção à borda. No entanto, ela foi parada e carregada por nós com este grupo para fora da área de perigo imediato para estabelecer sua identidade”.
O porta-voz disse que um ativista pulou na mina. Eles disseram que não estava claro o que aconteceria com Thunberg ou o grupo com o qual ela foi detida, ou se o ativista que pulou na mina ficou ferido.
Thunberg foi carregada por três policiais e segurada por um braço em um local distante da borda da mina. Ela foi então escoltada até as vans da polícia.
A ativista climática sueca se dirigiu aos cerca de 6.000 manifestantes que marcharam em direção a Lutzerath no sábado, chamando a expansão da mina de “traição das gerações presentes e futuras”.
“A Alemanha é um dos maiores poluidores do mundo e precisa ser responsabilizada”, disse ela.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.