► Ratinho Júnior e Bolsonaro põem culpa da falta de insumos no lockdown na China e na guerra na Ucrânia
Faltam medicamentos nos postos de saúde em todo o País.
Na região metropolitana de Curitiba, que reúne 23 municípios, por exemplo, não tem medicamentos básicos na saúde pública.
As farmácias e hospitais privados também relatam que não têm remédios essenciais ao tratamento de doenças.
Segundo o setor farmacêutico, há desabastecimento de antibióticos, de remédios para problemas respiratórios, expectorantes, antialérgicos e xaropes.
O governo cessante de Jair Bolsonaro (PL), aliado do governador Ratinho Jr. (PSD), propõe aumentar preços para conter consumo de remédios.
Na prática, o mandatário quer matar velhos e crianças para segurar os preços e supostamente garantir o abastecimento.
O aumento de preços agravará a situação econômica das família mais pobres, que veem a inflação comer a maior parte do salário, da aposentadoria e da pensão.
O mesmo dinheiro hoje não compra a mesma coisa de ontem na drogaria e, consequentemente, no supermercado.
Velhos e crianças estão condenados a morrer ou doença ou de fome.
Os governos cessantes de Ratinho Júnior e Bolsonaro põem culpa da falta de insumos no lockdown da China e na guerra da Ucrânia.
Eles nunca são culpados por nada, embora tenho sido eleitos para resolver o imponderável.
Laboratórios muncipais, estaduais e nacionais poderiam ter se antecipado à crise de desabastecimento atual.
A indústria farmacêutica nacional também poderia ter sido mobilizada para essa conjutura adversa, no entanto, faltou planejamento porque não tem governo.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.