Google, esse buscador comunista, homenageia o Ano Novo Chinês | Ano do Dragão

Neste sábado (10/2), a gigante da internet americana Google deixou escapar mais um Doodle em sua tela inicial, e, para surpresa de muitos, não era para celebrar mais um capítulo da saga dos gatinhos fofos. Em vez disso, o Doodle homenageava o início do Ano Novo Lunar de 2024, marcando o ano 4722 do calendário chinês. O mesmo calendário lunar que nos brinda com festividades, barulho e uma explosão de cores conhecido como Ano Novo Chinês ou Festival da Primavera.

O destaque desse novo ciclo lunar é o Dragão, um dos doze animais do zodíaco chinês. A criatura mitológica associada a traços como carisma, prazer, confiança, independência e ambição vai reinar até 28 de janeiro de 2025. A equipe astrológica do Google deve ter pensado: por que não começar o ano com uma dose extra de carisma e ambição?

Mas a celebração não é restrita apenas à China. Países como Japão, Coreia do Sul e Vietnã também embarcam na festa, transformando o Ano Novo Lunar em um espetáculo internacional. Reuniões familiares, banquetes de comida e fogos de artifício fazem parte do espetáculo, que não é para os fracos de coração.

No turbilhão de celebrações e Doodles, o Blog do Esmael destaca-se ao abordar o Ano Novo Chinês de uma maneira única, encaixando-se perfeitamente nos bastidores políticos, de poder e direito. Com mais de 130 mil horas de experiência, nosso blog não deixa passar despercebido o fato de que, mesmo em meio a comemorações festivas, há sempre uma camada mais profunda.

O ano do Dragão pode trazer prosperidade e ambição, mas o que isso significa em termos políticos e sociais? Aqui, no Blog do Esmael, desvendamos as entrelinhas.

Não nos contentamos apenas com os fatos evidentes. Buscamos a verdadeira essência do Ano Novo Chinês, utilizando fontes confiáveis e autoritativas. O jornal chinês Global Times [em língua inglesa] fornece informações adicionais sobre o Ano do Dragão.

Economia

Segundo a publicação chinesa, o dragão incorpora a aspiração por ambição elevada, força sem dominação e benevolência para com todos os seres. Ele serve como totem e símbolo cultural distintivo da nação chinesa.

No primeiro dia do Ano do Dragão, especialistas chineses preveem um leve aumento na taxa de natalidade, impulsionado pela preferência cultural pelo signo do dragão, recuperação pós-pandemia e políticas de apoio à fertilidade.

Ilustração: Chen Xia/GT

Com base no calendário lunar chinês, o ano de 2024 será regido pelo Dragão de Madeira. O dragão é o totem da nacionalidade chinesa, simbolizando poder, nobreza e inteligência. Associado ao elemento Madeira, que representa crescimento e prosperidade na cultura dos cinco elementos chineses, o ano de 2024 é previsto para trazer oportunidades, mudanças e desafios.

Em um momento crucial para a recuperação econômica da China, o Ano do Dragão desperta grandes expectativas para novas vidas e nascimentos entre o povo chinês.

Yuan Xin, professor da Escola de Economia da Universidade Nankai, concorda que o aumento previsto em 2024 é resultado de três fatores. Primeiro, a preferência cultural pelo dragão como signo zodiacal; segundo, uma recuperação na fertilidade devido aos efeitos pós-pandêmicos, com muitos nascimentos adiados devido à COVID-19; terceiro, políticas de apoio à fertilidade que incentivam famílias maiores.

Embora tenham nascido 9,02 milhões de bebês em 2023, estima-se que esse número aumentará em 2024, mas a extensão desse aumento ainda é incerta.

Em resumo, a China se prepara para um possível pequeno boom de bebês no Ano do Dragão, impulsionado por uma fusão única de influências culturais, recuperação pós-pandêmica e medidas governamentais de apoio à fertilidade. O futuro reserva mudanças demográficas interessantes, com a chegada de uma nova geração sob a influência auspiciosa do dragão.

Portanto, enquanto o Google celebra o Ano Novo Chinês com seu Doodle colorido, o Blog do Esmael mergulha fundo nas entrelinhas, trazendo não apenas uma celebração, mas uma análise crítica e perspicaz. Em um mar de informações, brindamos os leitores não apenas a festa, mas o que ela representa para além dos sorrisos e fogos de artifício.

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