Fiesp prova que é imprestável para o Brasil ao incorporar Huck e Temer em seus conselhos

A Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) é uma entidade que não presta aos propósitos nacionais e de desenvolvimento. É uma organização imprestável, embora seu funcionamento seja bancado pelo Estado.

A natureza jurídica da Fiesp e de todo o Sistema S é “paraestatal”, mas isso não os impediu de liderar o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff (PT).

Os come-e-dorme do Sistema S custam cerca de R$ 50 bilhões ao erário ao ano, isto é, para nós contribuintes, por meio de renúncia na folha de pagamento das empresas. O valor equivale a DEZ fundos partidários. Ou seja, é uma festa.

A última da golpista Fiesp foi nomear o ex-presidente Michel Temer (MDB), o Vampirão Neoliberalista, e o apresentador Luciano Huck, da Globo, como presidentes de conselhos.

Temer comandará o conselho superior de estudos nacionais e política. Huck, o conselho superior de economia criativa, cuja função é propor políticas públicas para o setor.

Pobre Fiesp, desgraçados industriais [no sentido de serem tapeados pela própria entidade que deveria representá-los].

Economia

Não há uma vírgula produzida em prol do combate à desindustrialização acelerada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Pelo contrário. As últimas direções da Fiesp se especializaram em agarrar no saco do inquilino do Palácio do Planalto, mesmo que a custo da existência das industriais.

O desenvolvimento econômico é incompatível com o modelo neoliberal intensificado desde a “Ponte para o Futuro” de Temer e continuado por Bolsonaro.

Pobres industriais, imprestável Fiesp.