Ex-governador Roberto Requião viaja para a Venezuela em homenagem a Hugo Chávez

O ex-governador do Paraná, Roberto Requião, embarca na semana que vem para a Venezuela. No entanto, ele não foi indicado para o cargo de embaixador no país bolivariano, explica-se desde já.

Requião foi convidado para a manifestação pelo aniversário de 10 anos da morte de Hugo Chávez, ex-presidente venezuelano, falecido em 5 de março de 2013.

Requião era dileto amigo de Chávez, que veio a Curitiba e Paranaguá, em abril de 2006, a convite do então governador.

Portanto, Roberto Requião vai assoprar 82 velinhas de seu aniversário em Caracas no proximo domigo, dia 5 de março.

Filiado ao PT, o ex-governador do Paraná tem sido um dos principais críticos da política econômica do governo Lula. No entanto, ele elogiou como “certo” o pronunciamento da presidente nacional do partido, deputada Gleisi Hoffmann (PR), acerca do preço dos combustíveis.

Segundo Gleisi, só faz sentido acabar com a desoneração da gasolina e do diesel quando a Petrobras definir uma nova política de preço, que hoje é paridade internacional, qual seja, os combustíveis são dolarizados enquanto os consumidores ganham em real.

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Sobre a morte de Hugo Chávez

Hugo Chávez, o ex-presidente da Venezuela, faleceu no Hospital Militar Dr. Carlos Arvelo, em Caracas, no dia 5 de março de 2013. Ele havia sido hospitalizado após uma intervenção cirúrgica para tratar um câncer e estava recebendo tratamento médico. No dia seguinte, os restos mortais de Chávez foram levados para a capela da Universidade Militar Bolivariana de Venezuela (UMBV), onde se instalou uma capela ardente para a visitação pública. A cerimônia fúnebre de Estado ocorreu no dia 8 de março, e contou com a presença de governadores, ministros, familiares, presidentes de outros países e outros convidados.

Chávez foi diagnosticado com câncer em 2011 e, após as eleições presidenciais de outubro de 2012, foi para Cuba para receber tratamento médico. Em fevereiro de 2013, Chávez regressou a Venezuela e foi internado em um hospital do exército em Caracas. Nicolás Maduro, vice-presidente na época, anunciou a morte de Chávez na televisão estatal, no dia 5 de março, declarando que Chávez havia morrido às 16h25min. O país ficou em estado de luto nacional por onze dias e todas as festividades e celebrações foram proibidas.

Existem teorias de que Chávez teria falecido antes da data oficialmente anunciada, mas nenhuma delas foi confirmada ou comprovada. A cerimônia fúnebre contou com a presença de vários dignatários estrangeiros, incluindo presidentes e ministros de outros países. A presidência da Venezuela organizou o evento em homenagem ao ex-presidente.