Vitória do senador poderá afastar PMDB da base de Richa, diz o líder do governo tucano
Para firmar-se como candidato do partido daqui a dois anos, Requião precisa vencer a convenção peemedebista do dia 15 de dezembro próximo. Cerca de mil convencionais escolherão o novo diretório da agremiação.
Requião tem dito a correligionários que a disputa pelo diretório estadual é contra o governador Beto Richa, pois, segundo ele, os deputados da bancada estadual, aliados o ex-governador Orlando Pessuti, estariam “a serviço do tucano”, que espera o apoio do PMDB na reeleição.
O Palácio Iguaçu nega qualquer relação ou interesse com o imbróglio peemedebista, mas, na prática, aguarda o desfecho da disputa para realizar uma ampla reforma no secretariado.
O líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Ademar Traiano (PSDB), disse que, numa eventual vitória de Requião na convenção, ficará muito difícil manter os espaços do PMDB no governo.
“Ficará muito difícil manter os espaços [no governo] em caso de vitória do senador Requião e a manutenção da bancada do PMDB na base do governo”, analisou o tucano, que faz uma ressalva: “isso caberá ao governador decidir, mas é a minha opinião”.
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