Eleições livres na Rússia poderão ser observadas internacionalmente

Os observadores internacionais, que serão credenciados para realizar observação eleitoral durante a votação nas eleições presidenciais russas de 15 a 17 de março deste ano, são livres para viajar para qualquer uma das 89 regiões do país que desejem visitar para monitorar o processo eleitoral, disse a Rússia.

A presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC), Ella Pamfilova, informou isso nesta quarta-feira (24/1).

“A CEC, por sua vez, garante o processo mais favorável e transparente, bem como condições de trabalho adequadas aos nossos colegas estrangeiros, e eles serão livres de viajar para qualquer região do país para acompanhar o processo eleitoral”, disse ela.

Pamfilova acrescentou que a CEC estendeu convites a observadores em 95 países para as eleições presidenciais da Rússia em Março.

“A Comissão Eleitoral Central, que está autorizada a estender convites, convidou os nossos parceiros em 95 países, com base em acordos bilaterais e na cooperação com comissões eleitorais nacionais”, disse Pamfilova, acrescentando que, de acordo com uma previsão da CEC, “entre 500 e 1.000 observadores internacionais” em geral podem participar no processo eleitoral.

O Conselho da Federação, ou câmara alta do parlamento da Rússia, a Assembleia Federal, designou formalmente 17 de março de 2024 como a data da eleição presidencial. 

Economia

Por sua vez, a CEC decidiu que os cidadãos poderão votar durante um período de votação de três dias, de 15 a 17 de março, tornando esta a primeira eleição presidencial de três dias na Rússia.

O presidente russo Vladimir Putin concorrerá à reeleição em 2024. 

Putin está no poder desde 2000 e, se vencer, poderá concorrer novamente em 2030. 

Na disputa presidencial russa também concorrem Boris Nadezhdin, ex-deputado e vereador na região de Moscovo, e Yekaterina Duntsova, jornalista, advogada e ex-vereadora da região de Tver.

A comissão eleitoral russa recebeu 16 candidaturas à presidência para as eleições de março de 2024. 

No entanto, a candidatura de Duntsova foi barrada por alegadas irregularidades na documentação. 

De acordo com a média entre institutos de pesquisas mundiais, Vladimir Putin é o franco favorito e ele tem a gestão aprovada por 77% dos russos.

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