Gleisi Hoffmann atribui ao “Efeito Lula” a menor taxa de desemprego da história; IBGE confirma recordes no emprego formal e renda
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, celebrou nas redes sociais a nova taxa de desemprego divulgada pelo IBGE, nesta quinta-feira (31), como fruto direto do “Efeito Lula”. O índice de desocupação caiu para 5,8% no trimestre encerrado em junho, o menor nível já registrado desde o início da série histórica, em 2012.
“EFEITO LULA! 🇧🇷 O IBGE acaba de divulgar: atingimos a menor taxa de desemprego da série histórica. Isso significa mais brasileiros e brasileiras com trabalho, renda e dignidade. É o povo produzindo, a economia girando e o país avançando!”, escreveu Gleisi.
A reação da responsável pela articulação política do Palácio do Planalto foi acompanhada por uma declaração direta do presidente Lula, reforçando o compromisso com emprego e renda:
“É para isso que seguimos trabalhando todos os dias. Emprego, renda, dignidade.”
IBGE confirma recorde de empregos com carteira assinada
Segundo o IBGE, o Brasil tem hoje 102,3 milhões de pessoas ocupadas, com 39 milhões de trabalhadores formais no setor privado, também um recorde da série histórica. A informalidade, por outro lado, caiu para 37,8%, a segunda menor taxa já registrada.
Os dados fazem parte da PNAD Contínua Mensal e apontam ainda uma redução expressiva no número de desocupados: 1,3 milhão de pessoas a menos em comparação ao trimestre anterior. Já o número de desalentados, quem desistiu de procurar trabalho, caiu para 2,8 milhões, o menor número desde 2016.
Mais ocupação, mais renda
Além da queda no desemprego, o IBGE registrou rendimento médio recorde de R$ 3.477, com crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2024. A massa de rendimento também bateu recorde: R$ 351,2 bilhões, resultado da combinação entre mais gente empregada e salários mais altos.
A coordenadora da pesquisa do IBGE, Adriana Beringuy, explicou:
“O crescimento acentuado da população ocupada no trimestre influenciou vários recordes da série histórica, dentre eles a menor taxa de desocupação.”
Setores públicos e privados puxam melhora
O maior crescimento de empregos foi registrado nos setores ligados à educação, saúde e serviços sociais, áreas sob forte presença do Estado. O emprego público atingiu 12,8 milhões, também um recorde. Mas a indústria, o comércio, os transportes e os serviços profissionais privados também mostraram avanço significativo.
Confira os destaques:
- Indústria geral: +615 mil empregos
- Comércio e reparação: +561 mil
- Transportes e armazenagem: +331 mil
- Informação e serviços financeiros: +483 mil
- Administração pública e saúde: +680 mil
Sobre o Efeito Lula
A apropriação política dos dados do IBGE por Gleisi Hoffmann, ao cunhar “Efeito Lula”, não é apenas retórica. Os números confirmam que a agenda econômica do atual governo, baseada na valorização do trabalho, na retomada do papel do Estado e na reconstrução da confiança, está mostrando resultados concretos.
Com o recorde de trabalhadores com carteira, queda da informalidade, crescimento de salários e mais brasileiros empregados, o governo Lula entra no segundo semestre de 2025 com dados sólidos para contrapor o tarifaço de Trump, as sanções contra o STF e a campanha de desinformação da extrema direita.
O IBGE volta a divulgar os dados do próximo trimestre no dia 29 de agosto.
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Jornalista e Advogado. Especialista em política nacional e bastidores do poder. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
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