Demétrio Magnoli aponta na Folha ‘desvio escuro’ da Lava Jato

O jornalista e comentarista político Demétrio Magnoli, na Folha, denuncia ‘arrogância missionária’ e ‘desvio escuro’ da Lava Jato.

Magnoli relata o caso do reitor Luiz Carlos Cancellier, da UFSC, que se matou depois de ser preso pela Operação Ouvidos Moucos, coordenada pela delegada da Polícia Federal Erika Marena.

“A delegada Marena notabilizou-se na força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba. Deslocada para a Ouvidos Moucos, levou para Florianópolis uma inclinação ao espetáculo que resultou na tragédia”, escreve o articulista.

Demétrio lembra do ‘abuso de autoridade’ do procurador Luiz Francisco de Souza contra Eduardo Jorge Caldas. “Reagiu, lutando nos tribunais por uma década, até provar sua inocência.”

Entretanto, destaca, Cancellier não resistiu à “pior de todas as sentenças” e suicidou-se. “Temos que fazer por ele, para nós”, convoca Demétrio Magnoli.

Por fim, compara o jornalista, o acordo de imunidade judicial para Joesley Batista, dono da JBS, e a prisão do reitor Cancellier ilustram o desvio escuro da Lava Jato.

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