Crise bancária nos EUA dificulta e encarece empréstimos; capitalismo agoniza

A crise bancária deflagrada com a quebra de importantes bancos nos EUA e na Europa, como o Silicon Valley Bank, Signature Bank, First Republic e Credit Suisse, tem trazido consequências econômicas para os tomadores de empréstimos em todo o país.

O crédito tem se tornado cada vez mais difícil e caro, gerando uma maior cautela entre bancos e investidores.

Os pequenos bancos estão relutantes em emprestar dinheiro para o setor imobiliário comercial, o que pode levar o setor de hipotecas a entrar em colapso. Há receios de que a indisposição dos bancos e outros credores leve a economia americana a uma recessão severa sem precedentes.

De acordo com o banco central dos EUA, o Fed, muitas pessoas estão retirando depósitos com medo de novos colapsos. Quando os bancos perdem depósitos, eles perdem uma fonte de financiamento barato e temem uma turbulência em breve, tornando-se arredios em relação a depósitos e empréstimos.

Com menos empresas expandindo, mais projetos falhando e as contratações diminuindo, o cenário aponta para uma desaceleração econômica mais ampla.

O Fed aumentou as taxas de juros no ano passado, tornando o dinheiro mais caro para tomar emprestado. As taxas para a compra de carros também aumentaram muito para os americanos.

Economia

Portanto, caro leitor, é a crise agonizante do capitalismo que pode ser fatal para os Estados Unidos e para as economias atreladas ao ideário financista neoliberal.

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