Em um confuso pronunciamento de dez minutos, o candidato do PDT, Ciro Gomes, afirmou nesta segunda-feira (26/09) que não sucumbirá ao voto útil e acusou o PT e Lula de terem criado o presidente cessante Jair Bolsonaro (PL).

“Brasil resiste, Ciro não desiste”, gritaram ao final os apoiadores de Ciro.

Em síntese, Ciro Gomes jurou que não irá afrouxar a tanga e que permanecerá na disputa até o final do primeiro turno.

– Aqueles que ousam resistir, como é meu caso, são vítimas das mais violentas campanha de intimação, mentiras, e operação de destruição de imagem – disse ele, que denunciou uma articulação nacional e internacional para retirada sua candidatura. “Nada me deterá de seguir em frente e denunciar os corruptos, farsantes e demagogos que tentam lubridiar com suas falsas promessas, discursou Ciro.

Segundo Ciro, o modo corrupto de governo e modelo submisso ao mercado financeiro que une Lula e Bolsonaro, que não existiria se não fosse a grave crise econômica e moral dos governos petistas. “E, Lula não sobreveria se não fossem os desatinos criminosos de Bolsonaro.”

– Lula e o PT passaram 14 anos poder e deixaram o Brasil com os mesmos problemas que encontraram – disse Ciro.

– Lula continua repetindo que colocou os pobres no orçamento, quando na verdade os contentou com as migalhas. Deixando-os na escravidão da pobreza – continuou.

Ciro afirmou que Bolsonaro é “cria malígna” de Lula.

Moral da história: o pronunciamento foi contra Lula e o PT, e um voto útil a favor de Bolsonaro.

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Assista a íntegra do pronunciamento de Ciro à Nação: