Caças da Rússia e da China fazem exercícios durante visita de Joe Biden à Ásia

A Rússia e a China realizaram voos conjuntos de patrulha militar na região da Ásia-Pacífico. O exercício durou cerca de 13 horas, disse o Ministério da Defesa russo na terça-feira. Entre outras coisas, estavam envolvidos bombardeiros estratégicos de ambas as forças armadas. Áreas do Mar do Japão e do Mar da China Oriental foram sobrevoadas.

O ministro da Defesa do Japão, Nobuo Kishi, estava “profundamente preocupado” e disse que a ação foi aparentemente pretendida por Pequim e Moscou como uma provocação. Ele destacou que o exercício coincidiu com a conclusão de uma visita à Ásia do presidente dos EUA, Joe Biden.

No final de sua viagem de quatro dias, Biden se reuniu com os líderes do Japão, Austrália e Índia em Tóquio na terça-feira.

– Achamos que isso mostra que a China continua disposta a se coordenar estreitamente com a Rússia, inclusive por meio da cooperação militar – disse um alto funcionário dos EUA. “A China não está se afastando da Rússia.” Em vez disso, o exercício mostra que a República Popular está pronta para apoiar a Rússia no leste enquanto luta no oeste.

Um dia antes desse exercício conjunto da China e Rússia, Biden disse que estaria disposto a intervir militarmente “se os chineses ocupassem Taiwan”. No entanto, os Estados Unidos concordaram com a política de “Uma China”, logo não há como a China invadir a própria China.