Presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, sugere que ex-presidente prepara fuga para Miami (EUA)
A Polícia Federal (PF) lançou luz sobre uma trama sinistra que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 16 indivíduos, todos indiciados por supostos crimes de fraude em certificados de vacinação contra a Covid-19. Segundo o relatório da PF, Bolsonaro teria ordenado pessoalmente a falsificação de tais documentos, visando obter benefícios pessoais e driblar as regulamentações sanitárias. Essas revelações, que surgem em meio a um cenário político turbulento, prometem agitar ainda mais as águas já tumultuadas da política brasileira.
O advogado do ex-presidente, Fabio Wajngarten, rebateu o relatório da Polícia Federal argumentando que não faria sentido algum seu cliente, antivax mundialmente conhecido, falsificar um cartão de vacina. Além disso, afirma o defensor, Bolsonaro não autorizou nenhum assessor ou qualquer um que seja manusear sua cardeneta de vacinação. [Abaixo, leia a íntegra da nota de Wajngarten.]
O relatório da PF descreve uma série de eventos meticulosamente planejados, que culminaram na falsificação de certificados de vacinação. O ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, é apontado como o arquiteto por trás desse intricado esquema. Em colaboração premiada, Cid confirmou sua participação e detalhou as etapas do processo, desde a obtenção dos cartões falsos até a inserção fraudulenta de dados nos sistemas governamentais.
Os detalhes do esquema são impressionantes. Tudo começou com a obtenção de um cartão de vacinação forjado, solicitado pelo sargento do Exército Luis Marcos dos Reis. Com a ajuda do médico Farley Vinicius de Alcântara, sobrinho de Reis, dados falsos foram inseridos nos certificados, obtidos de uma enfermeira vacinada em Cabeceiras (GO). Posteriormente, essas informações foram inseridas no sistema ConecteSUS, em uma tentativa de obter os certificados de vacinação falsificados.
O indiciamento de Bolsonaro e outros envolvidos por crimes relacionados à falsificação de certificados de vacinação marca um momento crítico na história política do Brasil. Enquanto a defesa de Bolsonaro alega vazamentos e perseguição política, as evidências apresentadas pela PF, corroboradas pela colaboração de Mauro Cid, lançam sérias dúvidas sobre as negativas anteriores de Bolsonaro sobre sua própria vacinação.
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, também comentou o caso dos cartões de vacinação.
“O Covardão foi indiciado hoje pelo crime de fraude nos cartões de vacina dele e da filha. Fraude sempre foi a especialidade de Bolsonaro, o Pai da Mentira. Mentiu sobre a vacina, mentiu sobre as joias roubadas, as urnas eletrônicas, sobre a conspiração do golpe e o 8 de janeiro. Mente até hoje sobre seu governo nefasto, mas agora vai ter de enfrentar a verdade nos tribunais, porque o indiciamento que a PF mandou hoje para a PGR é só o primeiro de uma série”, disparou a dirigente petista.
Gleisi ainda provocou o ex-presidente Bolsonaro: “E aí, Covardão? Vai encarar ou vai fugir pra Miami?”
Um passo em direção à Justiça: avanços no caso Marielle
Enquanto o país digere as revelações explosivas sobre a fraude em certificados de vacinação, um novo capítulo se desenrola no caso Marielle Franco. O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, anunciou avanços significativos na investigação sobre o assassinato da vereadora.
Lewandowski destacou a importância da delação premiada no avanço das investigações. Ronnie Lessa, um dos acusados de participação no assassinato de Marielle, comprometeu-se a fornecer informações cruciais em troca de benefícios legais. Sua colaboração promete revelar detalhes fundamentais sobre os responsáveis pelo crime, trazendo esperança para os familiares de Marielle e para toda a comunidade que clama por justiça.
Enquanto aguardamos os desdobramentos das investigações, é imperativo que as autoridades atuem com diligência e transparência, garantindo que os responsáveis sejam levados à justiça e que o legado de Marielle seja honrado. Este é um momento crucial para o país, onde a integridade de nossas instituições e o respeito pelos direitos fundamentais estão em jogo.
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Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.
Como se diz, “não existe crime perfeito”, está na hora do Bolsonaro, responder pelos seus delitos. Mas, o que enoja, é ver a Rede JP, passar a mão na cabeça deste meliante e ficarem discutindo com um bando de “comentaristas” debilóides a Lei do EUA devido a pandemia, que proibia a entra de pessoas sem o cartão de vacinação, mas, como o Bozo era “autoridade” na época ele podia entrar, porque a Lei dava uma brecha para as Autoridades, e também para menores, como sua filha. Fiquei indignado com o fato deste veículo de “comunicação” tentar divagar sobre a postura irresponsável que o mínimo que posso achar deste Bolsonaro, que só fez lambança. E hoje ainda tem suas crias por aí fazendo a mesma coisa, como o Tarcísio e o Caiado que foram a Israel pedir desculpas em nome do “povo brasileiro” ao genocida do premier israelense. Além de não representarem pela NAÇÂO BRASILEIRA, por não serem Presidente do Brasil, falaram em nome da bozaiada. Terão que responder por passarem por cima da AUTORIDADE DO BRASIL, que se chama LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA, PRESIDENTE DO BRASIL.