A revista britânica The Economist, na capa, registra que Jair Bolsonaro (PSL) é ‘ameaça ao Brasil e à América Latina’ se eleito presidente da República.
De acordo com a publicação de perfil liberal, “o Brasil precisa de reformas urgentemente, mas Jair Bolsonaro faria uma presidência desastrosa”.
Para a Economist, o ex-capitão do Exército à frente nas pesquisas de opinião é “A última ameaça à América Latina” e faz pesados ataques a Bolsonaro.
“As eleições nacionais no próximo mês dão ao Brasil a chance de começar de novo. No entanto, se, como parece muito possível, a vitória for para Jair Bolsonaro, um populista de extrema direita, eles correm o risco de tornar tudo pior. Sr. Bolsonaro, cujo nome do meio é Messias, promete a salvação; na verdade, ele é uma ameaça para o Brasil e para a América Latina”, detona a revista britânia.
A The Economist prossegue fulminando Bolsonaro:
“Ao invés de cair nas promessas vãs de um político perigoso, na esperança de que ele possa resolver todos os seus problemas, os brasileiros devem perceber que a tarefa de curar sua democracia e reformar sua economia não será fácil nem rápida. Algum progresso foi feito – como a proibição de doações corporativas a partidos e o congelamento de gastos federais. Muito mais reformas são necessárias. E Bolsonaro não será o homem que irá fazê-las”.
O que a revista The Economist não anotou é que Jair Bolsonaro é cria da velha mídia golpista brasileira e do judiciário. Sua dianteira nas pesquisas se deve ao ódio disseminado pelos jornalões que fizeram campanha pela prisão de Lula visando tirá-lo da disputa eleitoral de outubro.
Jornalista e Advogado. Desde 2009 é autor do Blog do Esmael.