Áustria determina fechamento de “mesquitas radicais” após atentado em Viena

O governo austríaco ordenou o fechamento de “mesquitas radicais”, quatro dias depois do ataque perpetrado em Viena por um simpatizante do grupo Estado Islâmico (EI), segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (6) pelo Ministério do Interior da Áustria.

O governo austríaco prometeu fornecer em breve mais detalhes sobre o fechamento das mesquitas. A informação será detalhada mais tarde durante uma entrevista coletiva da ministra do Culto e da Integração, Susanne Raab, e pelo ministro do Interior, Karl Nehammer.

Em nota, o IGGÖ, a principal organização representativa dos muçulmanos na Áustria, que administra 360 mesquitas, confirmou que havia fechado um local de culto e que a determinação “viola sua doutrina”.

“A liberdade é um bem precioso em nosso país, que devemos proteger contra abusos, inclusive quando emana de nossos próprios cidadãos”, comentou o presidente da IGGÖ, Ümit Vural.

Após o ataque que matou quatro pessoas no centro da capital, o chanceler conservador Sebastian Kurz mostrou sua determinação em lutar contra o “Islã político”, uma ideologia que, segundo ele, representa um “perigo” para o “modelo europeu de vida”.

Nos últimos dias, a polícia deteve 16 homens, incluindo alguns já conhecidos na justiça austríaca por crimes terroristas. Seis desses suspeitos foram libertados por falta de provas, disse a porta-voz da promotoria, Nina Bussek.

Economia

Busca e apreensão na Alemanha após o ataque de segunda em Viena
A polícia alemã realizou uma série de buscas e apreensões nesta sexta-feira, em conexão com quatro pessoas suspeitas de ter contato com o autor do atentado de Viena, disseram as autoridades alemãs.

O agressor, Kujtim Fejzulai, é um jovem de 20 anos que nasceu na Áustria. Os pais são originários da Macedônia do Norte.

Moradias e lojas foram revistadas pela polícia alemã nas cidades de Osnabrück, Kassel e no distrito de Pinneberg, perto de Hamburgo, após informações transmitidas pelos tribunais austríacos ao Ministério Público da Alemanha.

“Não há razão para acreditar neste momento que os quatro suspeitos participaram do ataque, mas acreditamos que eles tenham ligação com o agressor”, disse o Ministério Público da Alemanha no Twitter.

Segundo as autoridades alemãs, os suspeitos mantiveram contato on-line ou se encontraram pessoalmente com Kujtim Fejzulai. Até o momento, as batidas não resultaram em nenhuma prisão.

Por RFI

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